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Escândalo da carne de cavalo na UE pode levar a mais testes

Testes de DNA devem ser feitos em produtos à base de carnes em todos os países-membros do bloco

O escândalo começou após testes na Irlanda mostrarem que produtos vendidos como se fossem carne bovina eram, na verdade, carne de cavalo (Chung Sung-Jun/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 21h01.

Bruxelas - A Comissão Europeia propôs um aumento nos testes de DNA de produtos à base de carnes para avaliar a escala do escândalo envolvendo carne de cavalo sendo vendida como carne bovina que chocou a população e levantou suspeitas quanto à segurança da cadeia alimentar no continente.

"Os testes serão no DNA dos produtos de carne em todos os países-membros", disse o comissário para Saúde da União Europeia , Tonio Borg, a repórteres depois de reunião ministerial em Bruxelas para discutir o assunto.

O plano inicial de um mês de testes deve incluir áreas onde a carne de cavalo é manuseada para checar se resíduos de remédios utilizados em cavalos potencialmente danosos à saúde entraram na cadeia alimentar, disse Borg, com os primeiros resultados esperados para meados de abril.

O escândalo irrompeu quando testes realizados na Irlanda revelaram que a carne encontrada em produtos rotulados como sendo de carne bovina eram, na verdade, 100 por cento de cavalo.

Operadores em ao menos 8 países europeus já foram envolvidos no caso até o momento, levantando temores de uma fraude em toda a Europa.

Autoridades disseram que nenhum risco à saúde pública nos produtos alimentares foram identificados neste estágio, mas que testes para remédios equinos na carne estão sendo realizados.

"Isso está impactando a integridade da cadeia alimentar, que é realmente significativa para muitos países. Agora que nós sabemos que isso é um problema europeu, precisamos de uma solução europeia", disse o ministro da Agricultura da Irlanda, Simon Coveney, antes do encontro.


O comissário europeu disse que a comissão poderá acelerar possíveis mudanças nas regras de rotulagem que forçariam companhias a identificar o país de origem nos produtos de carne processada.

Atualmente, esta regra só vale para carne bovina in natura, e isso deve se estender para cordeiro fresco, carne suína e de frango a partir de dezembro de 2014.

Mas autoridades da UE alertaram em privado que a complexidade das cadeiras tornaria quase impossível implementar tal prática.

Testes de rotina da Autoridade de Segurança Alimentar da Irlanda, em 15 de janeiro, encontraram carne de cavalo em hambúrgueres congelados de carne bovina produzidos por empresas na Irlanda e Grã-Bretanha e vendidos em redes de supermercados, incluindo a Tesco, maior varejista britânica.

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Bruxelas - A Comissão Europeia propôs um aumento nos testes de DNA de produtos à base de carnes para avaliar a escala do escândalo envolvendo carne de cavalo sendo vendida como carne bovina que chocou a população e levantou suspeitas quanto à segurança da cadeia alimentar no continente.

"Os testes serão no DNA dos produtos de carne em todos os países-membros", disse o comissário para Saúde da União Europeia , Tonio Borg, a repórteres depois de reunião ministerial em Bruxelas para discutir o assunto.

O plano inicial de um mês de testes deve incluir áreas onde a carne de cavalo é manuseada para checar se resíduos de remédios utilizados em cavalos potencialmente danosos à saúde entraram na cadeia alimentar, disse Borg, com os primeiros resultados esperados para meados de abril.

O escândalo irrompeu quando testes realizados na Irlanda revelaram que a carne encontrada em produtos rotulados como sendo de carne bovina eram, na verdade, 100 por cento de cavalo.

Operadores em ao menos 8 países europeus já foram envolvidos no caso até o momento, levantando temores de uma fraude em toda a Europa.

Autoridades disseram que nenhum risco à saúde pública nos produtos alimentares foram identificados neste estágio, mas que testes para remédios equinos na carne estão sendo realizados.

"Isso está impactando a integridade da cadeia alimentar, que é realmente significativa para muitos países. Agora que nós sabemos que isso é um problema europeu, precisamos de uma solução europeia", disse o ministro da Agricultura da Irlanda, Simon Coveney, antes do encontro.


O comissário europeu disse que a comissão poderá acelerar possíveis mudanças nas regras de rotulagem que forçariam companhias a identificar o país de origem nos produtos de carne processada.

Atualmente, esta regra só vale para carne bovina in natura, e isso deve se estender para cordeiro fresco, carne suína e de frango a partir de dezembro de 2014.

Mas autoridades da UE alertaram em privado que a complexidade das cadeiras tornaria quase impossível implementar tal prática.

Testes de rotina da Autoridade de Segurança Alimentar da Irlanda, em 15 de janeiro, encontraram carne de cavalo em hambúrgueres congelados de carne bovina produzidos por empresas na Irlanda e Grã-Bretanha e vendidos em redes de supermercados, incluindo a Tesco, maior varejista britânica.

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