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Erdogan classifica filtragens sobre suposta corrupção

O primeiro-ministro turco qualificou de golpista a divulgação de supostas gravações telefônicas que demonstram seu envolvimento em rede de corrupção

Recep Tayyp Erdogan: Erdogan qualificou como uma montagem a filtragem de quatro supostas conversas telefônicas entre ele e seu filho (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 14h44.

Ancar - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan , qualificou nesta terça-feira de "tentativa de golpe de Estado" a divulgação de supostas gravações telefônicas que, na opinião da oposição, demonstram seu envolvimento em uma ampla rede de corrupção .

Durante um discurso no Parlamento, transmitido ao vivo pela emissora "NTV", Erdogan qualificou como uma montagem a filtragem de quatro supostas conversas telefônicas entre ele e seu filho Bilal, nas quais são mencionadas enormes somas de dinheiro que seria preciso ocultar.

"Ontem pela noite apresentaram uma obra de teatro que criaram eles e para a que fizeram a dublagem", denunciou Erdogan em referência à gravação, que foi aceita como autêntica pelos dois maiores partidos da oposição.

O primeiro-ministro atribuiu este novo ataque a uma série de "lobbies" políticos e financeiros em conivência com a "organização paralela", um termo com o qual se refere ao movimento islamita do predicador Fethullah Gülen, influente na polícia e no judiciário.

Abdüllatif Sener, ex-ministro de Finanças e membro fundador do partido de Erdogan, Justiça e Desenvolvimento (AKP), assegurou ao jornal "Radikal" que a voz pertence sem dúvida ao primeiro-ministro.

Erdogan pediu aos deputados de seu partido que trabalhem em uma reforma legal que dará mais poder aos serviços secretos e confirmou que o recente endurecimento da lei de controle de internet tem como finalidade impedir "chantagens" mediante a divulgação de gravações.

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Durante um discurso no Parlamento, transmitido ao vivo pela emissora "NTV", Erdogan qualificou como uma montagem a filtragem de quatro supostas conversas telefônicas entre ele e seu filho Bilal, nas quais são mencionadas enormes somas de dinheiro que seria preciso ocultar.

"Ontem pela noite apresentaram uma obra de teatro que criaram eles e para a que fizeram a dublagem", denunciou Erdogan em referência à gravação, que foi aceita como autêntica pelos dois maiores partidos da oposição.

O primeiro-ministro atribuiu este novo ataque a uma série de "lobbies" políticos e financeiros em conivência com a "organização paralela", um termo com o qual se refere ao movimento islamita do predicador Fethullah Gülen, influente na polícia e no judiciário.

Abdüllatif Sener, ex-ministro de Finanças e membro fundador do partido de Erdogan, Justiça e Desenvolvimento (AKP), assegurou ao jornal "Radikal" que a voz pertence sem dúvida ao primeiro-ministro.

Erdogan pediu aos deputados de seu partido que trabalhem em uma reforma legal que dará mais poder aos serviços secretos e confirmou que o recente endurecimento da lei de controle de internet tem como finalidade impedir "chantagens" mediante a divulgação de gravações.

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