Erdogan acusa oposição de orquestrar golpe
O governo do premier turco tem sido questionado por corrupção
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 21h47.
Ancara - O premier da Turquia , Recep Tayyip Erdogan , cujo governo está sendo questionado por uma série de escândalos de corrupção, afirmou que por trás dos ataques se esconde "a mais ampla, pesada e imoral tentativa de golpe de Estado".
Em uma intervenção direcionada aos deputados do seu partido, o islâmico AKP, o primeiro-ministro acusou o seu ex-aliado Fetullah Gulen de ser o responsável pela operação policial Mãos Limpas, que prendeu dezenas de funcionários do governo suspeitos de receber propinas, incluindo alguns de alto escalão.
Segundo a imprensa local, entre os alvos da investigação anti-corrupção está Bilal Erdogan, filho do premier. O governo reagiu às acusações removendo de seus cargos centenas de dirigentes e funcionários da polícia, incluindo os responsáveis pelos inquéritos contra os servidores públicos.
Erdogan também apresentou um projeto de lei no Parlamento para colocar o Conselho Supremo dos Juízes e dos Procuradores (órgão responsável por garantir a autonomia da magistratura no país) sob a autoridade do Ministério da Justiça, medida definida como inconstitucional pela oposição.
Ancara - O premier da Turquia , Recep Tayyip Erdogan , cujo governo está sendo questionado por uma série de escândalos de corrupção, afirmou que por trás dos ataques se esconde "a mais ampla, pesada e imoral tentativa de golpe de Estado".
Em uma intervenção direcionada aos deputados do seu partido, o islâmico AKP, o primeiro-ministro acusou o seu ex-aliado Fetullah Gulen de ser o responsável pela operação policial Mãos Limpas, que prendeu dezenas de funcionários do governo suspeitos de receber propinas, incluindo alguns de alto escalão.
Segundo a imprensa local, entre os alvos da investigação anti-corrupção está Bilal Erdogan, filho do premier. O governo reagiu às acusações removendo de seus cargos centenas de dirigentes e funcionários da polícia, incluindo os responsáveis pelos inquéritos contra os servidores públicos.
Erdogan também apresentou um projeto de lei no Parlamento para colocar o Conselho Supremo dos Juízes e dos Procuradores (órgão responsável por garantir a autonomia da magistratura no país) sob a autoridade do Ministério da Justiça, medida definida como inconstitucional pela oposição.