Exame Logo

Equador está aberto a diálogo com Reino Unido sobre Assange

A diplomacia equatoriana prefere dialogar com o governo britânico a recorrer ao Tribunal de Haia, que levaria muitos anos para solucionar o caso

O chanceler do Equador, Ricardo Patiño: "nós preferimos que o tema seja solucionado antes que passem alguns anos" (Rodrigo Buendia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 12h51.

Quito - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira a disposição de seu país de dialogar com o Reino Unido para tentar solucionar a crise bilateral depois que Quito concedeu asilo diplomático ao fundador do WikiLeaks , o australiano Julian Assange.

"Preferimos continuar com um trabalho de diálogo com a Grã-Bretanha. Recorrer à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia é o caminho que nos restaria depois", disse o diplomata ao canal equatoriano Gama, que o entrevistou sobre gestões ante organismos internacionais para fazer respeitar o asilo concedido a Assange.

"Sabemos que isto leva muito tempo, alguns anos pelo menos para que este organismo (a CIJ) possa tomar uma decisão, e nós preferimos que o tema seja solucionado antes que passem alguns anos", completou.

"Por esta razão insistiríamos em conversar com o Reino Unido. Esperamos certamente que antes nos digam oficialmente que esta ameaça não está vigente porque atualmente está vigente", completou o ministro, em referência à possibilidade da polícia britânica entrar na embaixada em Londres para deter Assange, que está no local desde 19 de junho.

O Equador insiste o risco ainda existe, apesar do ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, ter negado.

Veja também

Quito - O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, afirmou nesta segunda-feira a disposição de seu país de dialogar com o Reino Unido para tentar solucionar a crise bilateral depois que Quito concedeu asilo diplomático ao fundador do WikiLeaks , o australiano Julian Assange.

"Preferimos continuar com um trabalho de diálogo com a Grã-Bretanha. Recorrer à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia é o caminho que nos restaria depois", disse o diplomata ao canal equatoriano Gama, que o entrevistou sobre gestões ante organismos internacionais para fazer respeitar o asilo concedido a Assange.

"Sabemos que isto leva muito tempo, alguns anos pelo menos para que este organismo (a CIJ) possa tomar uma decisão, e nós preferimos que o tema seja solucionado antes que passem alguns anos", completou.

"Por esta razão insistiríamos em conversar com o Reino Unido. Esperamos certamente que antes nos digam oficialmente que esta ameaça não está vigente porque atualmente está vigente", completou o ministro, em referência à possibilidade da polícia britânica entrar na embaixada em Londres para deter Assange, que está no local desde 19 de junho.

O Equador insiste o risco ainda existe, apesar do ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, ter negado.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDiplomaciaEquadorEuropaJulian AssangePaíses ricosPersonalidadesReino UnidoWikiLeaks

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame