Exame Logo

Empresa alemã é condenada em escândalo de próteses mamárias

Tribunal civil francês condenou a empresa alemã de certificação TUV no escândalo dos implantes mamários fraudulentos PIP

Próteses da PIP: a líder mundial em controle de qualidade "violou suas obrigações de controle e vigilância", segundo tribunal (Sebastien Nogier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2013 às 12h16.

Toulon - Um tribunal civil francês condenou a empresa alemã de certificação TUV no escândalo dos implantes mamários fraudulentos PIP, considerando que a líder mundial em controle de qualidade "violou suas obrigações de controle e vigilância".

O Tribunal do Comércio de Toulon (sul) ordenou a empresa a indenizar "os prejuízos dos importadores e vítimas", segundo a decisão lida em audiência pelo presidente da instância.

A certificadora alemã terá que pagar 3.000 euros para cada vítima, enquanto aguarda a perícia individual de cada uma.

Neste procedimento, seis distribuidores - um búlgaro, um brasileiro, um italiano, um sírio, um mexicano e um romeno - exigiram que a empresa pagasse 28 milhões de euros, enquanto mais de 1.600 portadoras de próteses, principalmente da América do Sul, exigiram 16.000 euros cada por danos morais.

Os queixosos acreditam que a fraude não teria ocorrido se as inspeções da TUV fossem adequadas.

A TUV, contudo, não foi processada criminalmente no julgamento por "fraude agravada".

Veja também

Toulon - Um tribunal civil francês condenou a empresa alemã de certificação TUV no escândalo dos implantes mamários fraudulentos PIP, considerando que a líder mundial em controle de qualidade "violou suas obrigações de controle e vigilância".

O Tribunal do Comércio de Toulon (sul) ordenou a empresa a indenizar "os prejuízos dos importadores e vítimas", segundo a decisão lida em audiência pelo presidente da instância.

A certificadora alemã terá que pagar 3.000 euros para cada vítima, enquanto aguarda a perícia individual de cada uma.

Neste procedimento, seis distribuidores - um búlgaro, um brasileiro, um italiano, um sírio, um mexicano e um romeno - exigiram que a empresa pagasse 28 milhões de euros, enquanto mais de 1.600 portadoras de próteses, principalmente da América do Sul, exigiram 16.000 euros cada por danos morais.

Os queixosos acreditam que a fraude não teria ocorrido se as inspeções da TUV fossem adequadas.

A TUV, contudo, não foi processada criminalmente no julgamento por "fraude agravada".

Acompanhe tudo sobre:EscândalosFraudesSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame