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Em editorial, Cuba critica os EUA antes de visita de Obama

O governo do país disse que não tem nenhuma intenção de mudar suas políticas em troca de relações normais com os EUA

Cuba e EUA: através de meios de comunicação, Cuba pediu que Washington cesse a intromissão em seus assuntos internos (Joe Raedle/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 18h47.

Havana - Cuba disse que dará as boas-vindas ao presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, a Havana no final deste mês, mas o governo comunista não tem nenhuma intenção de mudar suas políticas em troca de relações normais com os EUA.

Em um longo editorial nesta quarta-feira no jornal Granma, do Partido Comunista, e outros meios de comunicação oficiais, Cuba pediu que Washington cesse a intromissão em seus assuntos internos e disse que Obama poderia fazer mais para mudar a política dos EUA.

A Casa Branca minimizou o texto e defendeu a viagem do presidente como uma oportunidade para envolver o governo de Cuba e os seus cidadãos.

Obama fará a visita em 20 a 22 de março, 15 meses depois que ele e o presidente cubano, Raúl Castro, concordaram em acabar com mais de cinco décadas de animosidade. Eles restauraram os laços diplomáticos e Obama aliviou sanções comerciais e restrições de viagem.

Mas o editorial deixou claro que Cuba ainda tem uma longa lista de reclamações com os Estados Unidos, começando com o embargo comercial. Obama quer revogar o embargo, mas os republicanos bloqueiam a medida no Congresso.

Cuba também se opõe ao apoio dos EUA aos seus dissidentes políticos.

"(Os Estados Unidos) devem abandonar a pretensão de fabricar uma oposição política interna, paga com dinheiro dos contribuintes norte-americanos", disse o editorial.

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Em um longo editorial nesta quarta-feira no jornal Granma, do Partido Comunista, e outros meios de comunicação oficiais, Cuba pediu que Washington cesse a intromissão em seus assuntos internos e disse que Obama poderia fazer mais para mudar a política dos EUA.

A Casa Branca minimizou o texto e defendeu a viagem do presidente como uma oportunidade para envolver o governo de Cuba e os seus cidadãos.

Obama fará a visita em 20 a 22 de março, 15 meses depois que ele e o presidente cubano, Raúl Castro, concordaram em acabar com mais de cinco décadas de animosidade. Eles restauraram os laços diplomáticos e Obama aliviou sanções comerciais e restrições de viagem.

Mas o editorial deixou claro que Cuba ainda tem uma longa lista de reclamações com os Estados Unidos, começando com o embargo comercial. Obama quer revogar o embargo, mas os republicanos bloqueiam a medida no Congresso.

Cuba também se opõe ao apoio dos EUA aos seus dissidentes políticos.

"(Os Estados Unidos) devem abandonar a pretensão de fabricar uma oposição política interna, paga com dinheiro dos contribuintes norte-americanos", disse o editorial.

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