Eleições nos EUA: Suprema Corte pode decidir sobre candidatura de Trump nesta segunda
A decisão dirá se o republicano pode ou não disputar as eleições de 2024
Repórter colaborador
Publicado em 4 de março de 2024 às 06h20.
Última atualização em 4 de março de 2024 às 07h57.
O site da Suprema Corte dos EUA informou que deve emitir uma decisão nesta segunda-feira, 4. Há a expectativa de que esta decisão possa ser sobre o caso que avalia se o ex-presidente Donald Trump é elegível para disputar as eleições de 2024.
Na prática, Trump já construiu uma vantagem sobre Nikki Haley virtualmente impossível de se reverter - Trump venceu as primeiras oito disputas de nomeação p or margens folgadas antes de perder para Haley em Washington (Distrito de Columbia) no final de semana. Ainda segundo pesquisas de opinião, Trump deverá vencer quase todas as disputas de indicação no futuro.A adversária, porém, diz que seguirá na disputa.
O nome de Trump aparecerá na cédula eleitoral do Colorado independentemente da decisão da Suprema Corte - as cédulas foram impressas há semanas. Mas sem uma decisão do tribunal, não havia garantia de que os eleitores que escolhessem o ex-presidente teriam sua escolha contabilizada se os juízes decidissem que ele era inelegível para o cargo. Também está em jogo se o nome de Trump poderá aparecer nas cédulas das eleições gerais em novembro.
A decisão também afeta a questão para outros Estados que têm desafios semelhantes. Um juiz de Illinois retirou Trump das cédulas de votação daquele estado na quarta-feira, embora o ato tenha sido suspenso para dar ao ex-presidente tempo para recorrer.
A Suprema Corte ouviu argumentos em 8 de fevereiro questionando a elegibilidade de Trump de acordo com a "cláusula de insurreição" da 14ª Emenda. Seis eleitores do Colorado alegaram que ele se desqualificou por causa de seu discurso em 6 de janeiro de 2021, que antecedeu o ataque ao Capitólio dos EUA.
A maioria dos juízes - tanto conservadores quanto liberais - pareceu se preocupar com a alegação durante os argumentos e pareceu apoiar a posição de Trump.