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Eleições gregas decidirão permanência na Europa, diz Samaras

Primeiro-ministro foi ao palácio presidencial pedir a dissolução do parlamento, após o fracasso dos deputados em escolher um novo presidente da República

Antonis Samaras no Parlamento grego: ele disse que é preciso travar "a batalha das eleições com responsabilidade, já que desta luta depende a permanência do país na Europa" (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 09h41.

Atenas - O primeiro-ministro grego, o conservador Antonis Samaras, declarou nesta terça-feira que o que está em jogo nas eleições legislativas antecipadas de 25 de janeiro é a permanência do país na Europa em caso de vitória da esquerda radical contra a austeridade Syriza, favorito nas pesquisas.

É preciso travar "a batalha das eleições com responsabilidade, já que desta luta depende a permanência do país na Europa", disse Samaras durante um encontro com o presidente da República, Carolos Papoulias, para propor oficialmente a dissolução do Parlamento e a organização de eleições antecipadas após o fracasso na segunda-feira da eleição de um novo presidente pelos deputados.

Samaras foi nesta terça-feira ao palácio presidencial pedir oficialmente a dissolução do parlamento, após o fracasso dos deputados em escolher um novo presidente da República, e a convocação de eleições legislativas para 25 de janeiro.

"As eleições não eram necessárias", disse Samaras ao lamentar a falta de consenso dos deputados nesta segunda-feira, em um momento em que o país negocia com seus credores, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a continuidade do plano de ajuda.

A preocupação provocada na Europa por uma possível vitória do Syriza, que quer pôr fim às políticas de austeridade e discutir com os credores uma nova reestruturação da dívida, ficou patente poucas horas depois do anúncio de eleições antecipadas.

O FMI suspendeu sua ajuda até a formação do novo governo e o ministro da Economia alemão, Wolfgang Schaüble, reafirmou que não há "nenhuma alternativa" às reformas feitas pela Grécia .

Tanto os credores como Antonis Samaras levantaram a possibilidade de saída da Grécia da zona do euro, sobretudo nas últimas eleições legislativas, de junho de 2012, quando o país se encontrava em plena crise.

No entanto, com a melhora da economia grega nos últimos anos, nem os mercados nem os parceiros europeus parecem estar tão preocupados como há dois anos.

Os analistas ressaltam que a Grécia não está na mesma situação que em 2012, e que o Syriza tem moderado suas posições nos últimos anos, motivo pelo qual não se considera que o país deixará a zona do euro.

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É preciso travar "a batalha das eleições com responsabilidade, já que desta luta depende a permanência do país na Europa", disse Samaras durante um encontro com o presidente da República, Carolos Papoulias, para propor oficialmente a dissolução do Parlamento e a organização de eleições antecipadas após o fracasso na segunda-feira da eleição de um novo presidente pelos deputados.

Samaras foi nesta terça-feira ao palácio presidencial pedir oficialmente a dissolução do parlamento, após o fracasso dos deputados em escolher um novo presidente da República, e a convocação de eleições legislativas para 25 de janeiro.

"As eleições não eram necessárias", disse Samaras ao lamentar a falta de consenso dos deputados nesta segunda-feira, em um momento em que o país negocia com seus credores, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), a continuidade do plano de ajuda.

A preocupação provocada na Europa por uma possível vitória do Syriza, que quer pôr fim às políticas de austeridade e discutir com os credores uma nova reestruturação da dívida, ficou patente poucas horas depois do anúncio de eleições antecipadas.

O FMI suspendeu sua ajuda até a formação do novo governo e o ministro da Economia alemão, Wolfgang Schaüble, reafirmou que não há "nenhuma alternativa" às reformas feitas pela Grécia .

Tanto os credores como Antonis Samaras levantaram a possibilidade de saída da Grécia da zona do euro, sobretudo nas últimas eleições legislativas, de junho de 2012, quando o país se encontrava em plena crise.

No entanto, com a melhora da economia grega nos últimos anos, nem os mercados nem os parceiros europeus parecem estar tão preocupados como há dois anos.

Os analistas ressaltam que a Grécia não está na mesma situação que em 2012, e que o Syriza tem moderado suas posições nos últimos anos, motivo pelo qual não se considera que o país deixará a zona do euro.

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