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Doze pessoas morrem em explosão em base militar no Chipre

O presidente do Chipre, Dimitris Christofias, se mostrou abalado pelo sucedido, que qualificou como "desastre bíblico"

Policiais isolam parte da área onde ocorreram as explosões e cobrem com um lençol branco alguns dos corpos (ao fundo), ainda no local (Andreas Lazarou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 10h44.

Nicósia - O Governo cipriota anunciou que 12 pessoas morreram e 62 ficaram feridas pós uma explosão na base naval "Vangelis Florakis", situada na cidade de Limassol, no sul do Chipre, enquanto a imprensa local anuncia 16 mortos.

O porta-voz do Executivo cipriota, Stefanos Stefanou, ofereceu este dado após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, durante a qual tanto o titular da Defesa, Costas Papacostas, como o chefe da Guarda Nacional, Petros Tsalikides, anunciaram sua renúncia.

O presidente do Chipre, Dimitris Christofias, se mostrou abalado pelo sucedido, que qualificou como "desastre bíblico" e como "um dia negro" para a história do país.

"Os danos materiais podem ser avaliados, mas as vidas humanas não", destacou o presidente em uma declaração à imprensa, ao expressar suas condolências às famílias das vítimas.

A enorme explosão provocou cortes de eletricidade que afetaram a ilha no início da manhã, devido à proximidade da usina elétrica, que ficou fora de serviço.

A estrada entre a cidade de Nicósia e Limassol, a uma distância de 500 metros da base, apresenta imagens de carros afetados pela explosão, com os guichês destruídos e com danos pela colisão com outros veículos.

Uma testemunha ocular que no momento da explosão estava pescando a poucos metros do local, declarou à televisão local que o episódio "parecia um forte terremoto".

"Não conseguia entender o que estava acontecendo", comentou o homem, "e de repente vi a fumaça preta", acrescentou.

A explosão também causou graves danos em propriedades próximas à base naval, com cerca de 150 pessoas evacuadas.

A Polícia isolou o local e proibiu o trânsito de qualquer meio de transporte, exceto das ambulâncias.

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O presidente do Chipre, Dimitris Christofias, se mostrou abalado pelo sucedido, que qualificou como "desastre bíblico" e como "um dia negro" para a história do país.

"Os danos materiais podem ser avaliados, mas as vidas humanas não", destacou o presidente em uma declaração à imprensa, ao expressar suas condolências às famílias das vítimas.

A enorme explosão provocou cortes de eletricidade que afetaram a ilha no início da manhã, devido à proximidade da usina elétrica, que ficou fora de serviço.

A estrada entre a cidade de Nicósia e Limassol, a uma distância de 500 metros da base, apresenta imagens de carros afetados pela explosão, com os guichês destruídos e com danos pela colisão com outros veículos.

Uma testemunha ocular que no momento da explosão estava pescando a poucos metros do local, declarou à televisão local que o episódio "parecia um forte terremoto".

"Não conseguia entender o que estava acontecendo", comentou o homem, "e de repente vi a fumaça preta", acrescentou.

A explosão também causou graves danos em propriedades próximas à base naval, com cerca de 150 pessoas evacuadas.

A Polícia isolou o local e proibiu o trânsito de qualquer meio de transporte, exceto das ambulâncias.

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