Dissidente chinês recupera a liberdade após 5 anos de prisão
Tan Zuoren, que criticou a repressão ao movimento democrático em 1989 e investigou o caso das escolas destruídas no terremoto de 2008, ganhou a liberdade
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 08h55.
Pequim - O dissidente chinês Tan Zuoren, que criticou a repressão ao movimento democrático em 1989 e investigou o caso das escolas destruídas no terremoto de 2008, ganhou a liberdade nesta quinta-feira, depois de passar cinco anos na prisão.
"Ele saiu hoje e está a caminho de casa, depois de ter cumprido toda a pena", disse à AFP o advogado do dissidente, Pu Zhiqiang.
Tan Zuoren foi condenado a cinco anos de prisão em fevereiro de 2010 por "incitação à subversão do poder do Estado", por suas críticas à repressão contra o movimento democrático de junho de 1989.
Posteriormente, foi detido quando investigava uma questão sensível: as milhares de crianças mortas ou desaparecidas - oficialmente 5.335 - em quase 7.000 escolas destruídas durante o terremoto de 2008 na província de Sichuan (sudoeste da China ).
Após a tragédia, os pais, de luto mas revoltados, exigiram a verdade quando constataram que os edifícios das escolas de seus filhos desabaram com facilidade, enquanto os prédios oficiais resistiram ao terremoto.
Pequim - O dissidente chinês Tan Zuoren, que criticou a repressão ao movimento democrático em 1989 e investigou o caso das escolas destruídas no terremoto de 2008, ganhou a liberdade nesta quinta-feira, depois de passar cinco anos na prisão.
"Ele saiu hoje e está a caminho de casa, depois de ter cumprido toda a pena", disse à AFP o advogado do dissidente, Pu Zhiqiang.
Tan Zuoren foi condenado a cinco anos de prisão em fevereiro de 2010 por "incitação à subversão do poder do Estado", por suas críticas à repressão contra o movimento democrático de junho de 1989.
Posteriormente, foi detido quando investigava uma questão sensível: as milhares de crianças mortas ou desaparecidas - oficialmente 5.335 - em quase 7.000 escolas destruídas durante o terremoto de 2008 na província de Sichuan (sudoeste da China ).
Após a tragédia, os pais, de luto mas revoltados, exigiram a verdade quando constataram que os edifícios das escolas de seus filhos desabaram com facilidade, enquanto os prédios oficiais resistiram ao terremoto.