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Dilma defende viabilidade econômica de promessas

Candidata do PT diz que vai construir 500 unidades de Pronto Atendimento, 6 mil creches e pré-escolas e 2 milhões de casas populares

A candidata do PT, Dilma Rousseff: ela não quer o aumento do número de empresas estatais (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Rio de Janeiro - A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse que é possível assegurar a construção, em seu governo, de 500 unidades de Pronto Atendimento, 6 mil creches e pré-escolas e 2 milhões de casas populares. Segundo ela, o governo Lula fez menos do que isso, porque encontrou o País em dificuldades nas contas públicas e inflação.

"Quando conquistamos todas as condições para que a gente possa colocar o investimento na ordem do dia, gerar mais emprego e colocar o Programa de Aceleração do Crescimento, é no segundo período do governo Lula. A gente tinha uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto em torno de 3,5, 4%. Agora o Brasil está crescendo. Nós estamos fazendo um cálculo até conservador, uma taxa de crescimento da economia de 5,5%, taxa de inflação entre 4,5% e 5% e uma tendência decrescente de endividamento público, chegando no final de 2014 com 28%. Fazendo todos esses cálculos é consistente o gasto que eu apresento", afirmou Dilma, em entrevista gravada ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo.

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Dilma disse também que o Brasil conseguiu melhorar os índices da educação, apesar de ainda baixos, sobretudo na área de escolas técnicas, em função de uma lei de 1998 que transferia o custeio aos estados e municípios. Dilma discordou da avaliação de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) esteja premiando empresas com financiamentos sem retorno. Segundo ela, o índice de inadimplência no banco é de 0,2%. Para a candidata não há risco de gestão. "Risco de crédito sempre há, admitiu".

Dilma disse que seu governo não pretende reconstruir o modelo econômico do governo militar, de aumento do número de empresas estatais. "Nós acreditamos na força da iniciativa privada no Brasil. Só não achamos que o Estado, por isso, não tem de estar presente dando as condições para investimento", afirmou.

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