Dilma busca mais 5 pontos entre ´lulistas perdidos`
Brasília - O eleitorado lulista, que prefere votar em um candidato apoiado pelo presidente, ainda pode fazer a petista Dilma Rousseff subir cinco pontos porcentuais na corrida eleitoral, o que reforça as chances de vitória já no primeiro turno. Segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, 46% da população pretende votar no candidato do presidente Luiz Inácio […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Brasília - O eleitorado lulista, que prefere votar em um candidato apoiado pelo presidente, ainda pode fazer a petista Dilma Rousseff subir cinco pontos porcentuais na corrida eleitoral, o que reforça as chances de vitória já no primeiro turno. Segundo a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, 46% da população pretende votar no candidato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas nem todo esse contingente sabe que Dilma ocupa essa posição. Os "lulistas perdidos", que querem seguir a opção presidencial mas ignoram o papel de Dilma na campanha, são cerca de 5% do eleitorado.
A pesquisa Ibope divulgada na segunda-feira mostrou a candidata petista na liderança da disputa pela Presidência com 43% das intenções de voto, 11 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Se mantiver seu eleitorado atual (43%) e conquistar os lulistas remanescentes, Dilma pode chegar a 48% das intenções de voto. Esse índice equivaleria a 57% dos votos válidos, tomando como base o atual número de indecisos e de eleitores dispostos a votar nulo ou em branco.
O levantamento permite analisar o perfil dos "lulistas perdidos" majoritariamente de baixa renda e baixa escolaridade. Esses eleitores são predominantemente do Nordeste (41%). Entre eles, há mais mulheres (60%) do que homens (40%). Nada menos que 77% têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos. E 48% têm menos de quatro anos de estudo.
As características desse contingente são similares às do eleitorado em que Dilma tem avançado recentemente. Entre os dias 5 e 16 de agosto, por exemplo, a candidata subiu de 46% para 53% no Nordeste, ampliando de 19 para 29 pontos sua vantagem em relação a Serra. No mesmo período, Dilma aumentou de 14 para 22 pontos sua vantagem no eleitorado mais pobre, com renda de até um salário mínimo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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