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Dilma avisa base que Pagot está fora do Dnit

Presidente foi taxativa sobre a saída de Pagot no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e se mostrou irritada com as especulações do assunto

Na avaliação da presidente, o gesto de recolocar Pagot seria interpretado como um "prêmio" depois que ele poupou o governo das acusações sobre cobrança de propina (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 19h35.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff desautorizou líderes da base aliada que admitiram a possibilidade de recondução de Luiz Antonio Pagot ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Irritada com as especulações sobre o assunto, Dilma foi taxativa: disse a mais de um ministro que sua decisão está tomada e que ele não voltará ao comando do Dnit.

Sem saber da bronca dada por Dilma nos aliados que recomendaram o seu retorno, Pagot afirmou ontem que o Dnit precisa ter mais "independência" do Ministério dos Transportes para reduzir a burocracia. Embora esteja na berlinda, envolvido em denúncias de superfaturamento de obras para abastecer o caixa de seu partido, o PR, ele ainda impôs ontem condições para permanecer na autarquia.

"Se a presidente Dilma assim quiser, eu posso continuar à frente do Dnit, mas preciso ter uma longa conversa com ela", disse ele, após prestar depoimento de mais de sete horas, na Câmara dos Deputados. "Eu gostaria de ficar. Comecei a fazer mudanças lá e posso continuar a fazê-las. Mas não posso mais ficar dependendo do Serpro, que fica dois anos encarregado de um estudo e não entrega. Preciso de uma infraestrutura de ponta na informática." Indagado se aceitaria outra cadeira, respondeu: "Não aceito convite para outra área que não seja o Dnit".

A contrariedade de Dilma com os rumores sobre a permanência de Pagot foi transmitida aos 14 senadores do PT que participaram, terça-feira, de jantar com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), na casa da senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Na avaliação da presidente, que ontem à noite ofereceu coquetel a líderes de partidos aliados, no Palácio da Alvorada, o gesto seria interpretado como um "prêmio" depois que Pagot poupou o governo das acusações sobre cobrança de propina em depoimentos dados à Câmara e ao Senado, nos últimos dois dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff desautorizou líderes da base aliada que admitiram a possibilidade de recondução de Luiz Antonio Pagot ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Irritada com as especulações sobre o assunto, Dilma foi taxativa: disse a mais de um ministro que sua decisão está tomada e que ele não voltará ao comando do Dnit.

Sem saber da bronca dada por Dilma nos aliados que recomendaram o seu retorno, Pagot afirmou ontem que o Dnit precisa ter mais "independência" do Ministério dos Transportes para reduzir a burocracia. Embora esteja na berlinda, envolvido em denúncias de superfaturamento de obras para abastecer o caixa de seu partido, o PR, ele ainda impôs ontem condições para permanecer na autarquia.

"Se a presidente Dilma assim quiser, eu posso continuar à frente do Dnit, mas preciso ter uma longa conversa com ela", disse ele, após prestar depoimento de mais de sete horas, na Câmara dos Deputados. "Eu gostaria de ficar. Comecei a fazer mudanças lá e posso continuar a fazê-las. Mas não posso mais ficar dependendo do Serpro, que fica dois anos encarregado de um estudo e não entrega. Preciso de uma infraestrutura de ponta na informática." Indagado se aceitaria outra cadeira, respondeu: "Não aceito convite para outra área que não seja o Dnit".

A contrariedade de Dilma com os rumores sobre a permanência de Pagot foi transmitida aos 14 senadores do PT que participaram, terça-feira, de jantar com as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), na casa da senadora Marta Suplicy (PT-SP).

Na avaliação da presidente, que ontem à noite ofereceu coquetel a líderes de partidos aliados, no Palácio da Alvorada, o gesto seria interpretado como um "prêmio" depois que Pagot poupou o governo das acusações sobre cobrança de propina em depoimentos dados à Câmara e ao Senado, nos últimos dois dias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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