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Desaceleração na China se espalha, mostra índice do HSBC

O índice gerentes de compras do HSBC mostra que o setor de serviços chinês ficou enfraquecido no país

Índice caiu para 52,5, um forte declínio na comparação com a leitura de outubro, de 54,1 - a maior em quatro meses (Gideon Mendel/Corbis/Latin Stock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 08h53.

Pequim - O setor de serviços da China esfriou em novembro e teve seu crescimento mais fraco em três meses, mostrou o índice gerentes de compras do HSBC nesta segunda-feira, no mais recente dado mostrando que a economia está desacelerando rapidamente e precisa de uma política de apoio.

O índice caiu para 52,5, um forte declínio na comparação com a leitura de outubro, de 54,1 - a maior em quatro meses. O índice, no entanto, ainda permanece acima da marca de 50, que separa expansão de contração.

As expectativas para novos negócios recuaram a seu menor nível em três meses também, mas seguiram firmemente acima de 50.

"Com as pressões de preços aliviando um pouco, Pequim pode e deveria usar políticas que são destinadas a pequenas empresas e ao setor de serviços para manter o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 8 por cento no próximo ano", disse o economista-chefe do HSBC na China, Qu Hongbin, em comunicado.

O índice oficial da China que acompanha a atividade fora do setor manufatureiro, divulgado no sábado, caiu para 49,7 em novembro, contra 57,7 em outubro, informou a Federação Chinesa de Logística e Compra.

As leituras espelham fraqueza similar no enorme setor manufatureiro do país e destacam expectativas de que Pequim vai afrouxar sua política monetária ainda mais para amortecer os impactos da turbulência externa sobre sua economia.

Dados sobre o setor manufatureiro divulgados na semana passada mostraram que tanto a demanda doméstica quanto as encomendas de exportação estão enfraquecendo, ajudando a explicar a decisão do banco central da semana passada de cortar o depósito compulsório pela primeira vez em três anos.

O movimento, que injeta dinheiro na economia, é um sinal de que o BC chinês está mudando sua postura em direção a uma política monetária mais frouxa, a fim de dar apoio à economia. Há uma ampla expectativa de que o PIB chinês cresça menos do que 9 por cento no próximo ano pela primeira vez em uma década, disseram economistas.

O setor manufatureiro domina a economia chinesa e respondeu por cerca de 58 por cento da atividade em 2010. Os serviços representaram cerca de 38 por cento no ano passado, cedendo participação nos últimos anos para o setor manufatureiro, que se beneficiou de programas de estímulo do governo para ajudar a economia durante a crise financeira global.

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O índice caiu para 52,5, um forte declínio na comparação com a leitura de outubro, de 54,1 - a maior em quatro meses. O índice, no entanto, ainda permanece acima da marca de 50, que separa expansão de contração.

As expectativas para novos negócios recuaram a seu menor nível em três meses também, mas seguiram firmemente acima de 50.

"Com as pressões de preços aliviando um pouco, Pequim pode e deveria usar políticas que são destinadas a pequenas empresas e ao setor de serviços para manter o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) acima de 8 por cento no próximo ano", disse o economista-chefe do HSBC na China, Qu Hongbin, em comunicado.

O índice oficial da China que acompanha a atividade fora do setor manufatureiro, divulgado no sábado, caiu para 49,7 em novembro, contra 57,7 em outubro, informou a Federação Chinesa de Logística e Compra.

As leituras espelham fraqueza similar no enorme setor manufatureiro do país e destacam expectativas de que Pequim vai afrouxar sua política monetária ainda mais para amortecer os impactos da turbulência externa sobre sua economia.

Dados sobre o setor manufatureiro divulgados na semana passada mostraram que tanto a demanda doméstica quanto as encomendas de exportação estão enfraquecendo, ajudando a explicar a decisão do banco central da semana passada de cortar o depósito compulsório pela primeira vez em três anos.

O movimento, que injeta dinheiro na economia, é um sinal de que o BC chinês está mudando sua postura em direção a uma política monetária mais frouxa, a fim de dar apoio à economia. Há uma ampla expectativa de que o PIB chinês cresça menos do que 9 por cento no próximo ano pela primeira vez em uma década, disseram economistas.

O setor manufatureiro domina a economia chinesa e respondeu por cerca de 58 por cento da atividade em 2010. Os serviços representaram cerca de 38 por cento no ano passado, cedendo participação nos últimos anos para o setor manufatureiro, que se beneficiou de programas de estímulo do governo para ajudar a economia durante a crise financeira global.

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