Exame Logo

Depois dos EUA, União Europeia deve embargar compra de petróleo sírio

O objetivo é pressionar o presidente sírio, Bashar Al Assad, a suspender as reações violentas na tentativa de conter os protestos que ocorrem no país

As forças de segurança da Síria são acusadas de matar, apenas nesta segunda-feira, seis ativistas, incluindo uma criança, durante um protesto na cidade de Sarmeen (Marwan Naamani/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2011 às 14h46.

Brasília - A União Europeia (UE) prepara um pacote de medidas para o embargo às importações de petróleo da Síria. O objetivo é pressionar o presidente sírio, Bashar Al Assad, a suspender as reações violentas na tentativa de conter os protestos que ocorrem no país. Representantes europeus estão em Bruxelas para debater o assunto.

As discussões ocorrem no momento em que as forças de segurança da Síria são acusadas de matar, apenas hoje (29), seis ativistas, incluindo uma criança, durante um protesto na cidade de Sarmeen, no Noroeste do país. Ativistas denunciaram outras operações em Damasco e Homs e em uma localidade próxima à fronteira com o Líbano.

A decisão da União Europeia deverá ser anunciada até sexta-feira (2) e causará um impacto significativo sobre a economia da região, pois 95% petróleo exportado pela Síria seguem para o bloco. Já foram aprovadas sanções à Síria que incluem o congelamento de bens de Assad e de 49 colaboradores dele.

Na semana passada, os Estados Unidos decretaram um embargo à importação de petróleo sírio, mas essa é uma sanção sobretudo simbólica, uma vez que os norte-americanos não importam petróleo da Síria. Também na última semana, vários países europeus apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto de resolução que prevê sanções à Síria, mas a Rússia ameaçou vetar a proposta.

A proposta de embargo ao petróleo no Conselho de Segurança foi apresentada pelas delegações da França, da Grã-Bretanha, de Portugal e da Alemanha, com o apoio dos Estados Unidos. Segundo a ONU, a repressão na Síria provocou desde meados de março a morte de mais de 2.200 civis. Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Veja também

Brasília - A União Europeia (UE) prepara um pacote de medidas para o embargo às importações de petróleo da Síria. O objetivo é pressionar o presidente sírio, Bashar Al Assad, a suspender as reações violentas na tentativa de conter os protestos que ocorrem no país. Representantes europeus estão em Bruxelas para debater o assunto.

As discussões ocorrem no momento em que as forças de segurança da Síria são acusadas de matar, apenas hoje (29), seis ativistas, incluindo uma criança, durante um protesto na cidade de Sarmeen, no Noroeste do país. Ativistas denunciaram outras operações em Damasco e Homs e em uma localidade próxima à fronteira com o Líbano.

A decisão da União Europeia deverá ser anunciada até sexta-feira (2) e causará um impacto significativo sobre a economia da região, pois 95% petróleo exportado pela Síria seguem para o bloco. Já foram aprovadas sanções à Síria que incluem o congelamento de bens de Assad e de 49 colaboradores dele.

Na semana passada, os Estados Unidos decretaram um embargo à importação de petróleo sírio, mas essa é uma sanção sobretudo simbólica, uma vez que os norte-americanos não importam petróleo da Síria. Também na última semana, vários países europeus apresentaram ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) um projeto de resolução que prevê sanções à Síria, mas a Rússia ameaçou vetar a proposta.

A proposta de embargo ao petróleo no Conselho de Segurança foi apresentada pelas delegações da França, da Grã-Bretanha, de Portugal e da Alemanha, com o apoio dos Estados Unidos. Segundo a ONU, a repressão na Síria provocou desde meados de março a morte de mais de 2.200 civis. Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosPolítica no BrasilProtestosSíriaUnião Europeia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame