Exame Logo

Degelo na Antártica é 10 vezes mais rápido que há 600 anos

Segundo estudo, o degelo na região acelerou nos últimos 50 anos

Degelo da Antártica: o aquecimento na Antártica alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2013 às 09h25.

Sydney - O degelo da Antártica durante o verão é 10 vezes mais rápido que há 600 anos e acelerou nos últimos 50 anos, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira.

Os cientistas perfuraram a 364 metros de profundidade na ilha de James Ross, norte da geleira antártica, para medir as temperaturas de centenas de anos.

As camadas sucessivas nas mostram revelam o movimento de degelo e de congelamento.

"Constatamos que há 600 anos havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido", explicou Nerilie Abram, do British Antarctic Survey de Cambridge.

"Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau centígrado menor que as temperaturas registradas no fim do século XX e a quantidade de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%. Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é 10 vezes maior", disse Abram.

Apesar do aumento regular das temperaturas há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século XX, afirma o estudo publicado na revista Nature Geoscience.

Isto significa que o aquecimento na Antártica alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo.

Veja também

Sydney - O degelo da Antártica durante o verão é 10 vezes mais rápido que há 600 anos e acelerou nos últimos 50 anos, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira.

Os cientistas perfuraram a 364 metros de profundidade na ilha de James Ross, norte da geleira antártica, para medir as temperaturas de centenas de anos.

As camadas sucessivas nas mostram revelam o movimento de degelo e de congelamento.

"Constatamos que há 600 anos havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido", explicou Nerilie Abram, do British Antarctic Survey de Cambridge.

"Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau centígrado menor que as temperaturas registradas no fim do século XX e a quantidade de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%. Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é 10 vezes maior", disse Abram.

Apesar do aumento regular das temperaturas há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século XX, afirma o estudo publicado na revista Nature Geoscience.

Isto significa que o aquecimento na Antártica alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo.

Acompanhe tudo sobre:AntárticaAquecimento globalClima

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame