Exame Logo

Dalai Lama deixa formalmente os poderes políticos

O líder permanece como líder espiritual dos tibetanos, apesar de deixar o poder formal do país

Dalai Lama, a cara global do movimento tibetano no exílio, surpreendeu a muitos quando no dia 10 de março anunciou que ia entregar o poder aos dirigentes eleitos (Mario Tama/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2011 às 07h07.

Nova Délhi, 30 mai (EFE).- O Dalai Lama transferiu sua "autoridade formal" política aos dirigentes tibetanos eleitos no exílio, embora continua sendo o líder espiritual do Tibete, informou neste domingo a agência de notícias indiana "Ians".

"As remodelações que nós (o parlamento tibetano) fizemos da Constituição, foram aprovadas ontem (domingo) por Sua Santidade", indicou o porta-voz da secretaria do Parlamento de Tibete, Norbu Tenzin, à "Ians".

"Os poderes administrativos e políticos do Dalai Lama serão legados sem reservas aos líderes democraticamente escolhidos", explicou Tenzin desde a cidade de Dharamsala (norte da Índia), sede do Governo no exílio.

O porta-voz acrescentou que o dalai manterá seu compromisso com a causa do Tibete e continuará sendo o líder espiritual de todos os tibetanos.

Segundo as emendas à Constituição aprovadas pelo Parlamento tibetano, os poderes que antes recaíam sobre o dalai como cabeça do Executivo, em virtude do artigo 19, foram delegados ao kalon tripa ou primeiro-ministro, cargo que é do professor universitário Lobsang Sangay, de 43 anos, desde as eleições do dia 20 de março.

O Parlamento também aprovou que o título do "Governo tibetano no exílio" seja modificado pelo de "Governo do Tibete".

No marco do novo estatuto, entre os direitos do Dalai Lama se incluem o de assessorar e encorajar pela proteção e a promoção do bem-estar do povo tibetano e continuar sendo participante nos esforços para alcançar uma solução satisfatória para a problemática do Tibete.

Aos 75 anos, o Dalai Lama, a cara global do movimento tibetano no exílio, surpreendeu a muitos quando no dia 10 de março anunciou que ia entregar o poder aos dirigentes eleitos.

O Dalai Lama, a quem a China acusa de líder separatista, fugiu do Tibete após uma revolta anticomunista em 1959 e desde então liderou o Governo tibetano na Índia, que não é reconhecido por nenhum país.

Cerca de cem mil tibetanos vivem no exílio na Índia.

Veja também

Nova Délhi, 30 mai (EFE).- O Dalai Lama transferiu sua "autoridade formal" política aos dirigentes tibetanos eleitos no exílio, embora continua sendo o líder espiritual do Tibete, informou neste domingo a agência de notícias indiana "Ians".

"As remodelações que nós (o parlamento tibetano) fizemos da Constituição, foram aprovadas ontem (domingo) por Sua Santidade", indicou o porta-voz da secretaria do Parlamento de Tibete, Norbu Tenzin, à "Ians".

"Os poderes administrativos e políticos do Dalai Lama serão legados sem reservas aos líderes democraticamente escolhidos", explicou Tenzin desde a cidade de Dharamsala (norte da Índia), sede do Governo no exílio.

O porta-voz acrescentou que o dalai manterá seu compromisso com a causa do Tibete e continuará sendo o líder espiritual de todos os tibetanos.

Segundo as emendas à Constituição aprovadas pelo Parlamento tibetano, os poderes que antes recaíam sobre o dalai como cabeça do Executivo, em virtude do artigo 19, foram delegados ao kalon tripa ou primeiro-ministro, cargo que é do professor universitário Lobsang Sangay, de 43 anos, desde as eleições do dia 20 de março.

O Parlamento também aprovou que o título do "Governo tibetano no exílio" seja modificado pelo de "Governo do Tibete".

No marco do novo estatuto, entre os direitos do Dalai Lama se incluem o de assessorar e encorajar pela proteção e a promoção do bem-estar do povo tibetano e continuar sendo participante nos esforços para alcançar uma solução satisfatória para a problemática do Tibete.

Aos 75 anos, o Dalai Lama, a cara global do movimento tibetano no exílio, surpreendeu a muitos quando no dia 10 de março anunciou que ia entregar o poder aos dirigentes eleitos.

O Dalai Lama, a quem a China acusa de líder separatista, fugiu do Tibete após uma revolta anticomunista em 1959 e desde então liderou o Governo tibetano na Índia, que não é reconhecido por nenhum país.

Cerca de cem mil tibetanos vivem no exílio na Índia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaPolítica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame