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Curdos se manifestam contra construção entre Turquia e Síria

Centenas de manifestantes curdos tanto da Síria como da Turquia participaram de um protesto contra a construção de um muro fronteiriço

Refugiados sírios: muro dificulta a relação entre os curdos de ambos os países (REUTERS/Umit Bektas)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 07h56.

Istambul - Centenas de manifestantes curdos tanto da Síria como da Turquia participaram de um protesto contra a construção de um muro fronteiriço na província turca de Mardin, o qual teria sido erguido para combater o contrabando, mas que, segundo eles, dificulta a relação entre os curdos de ambos os países.

No povoado turco de Nuaybin, os manifestantes presentes no ato foram dispersados pela polícia com uso de canhões de água a pressão e gás lacrimogêneo, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

De acordo com a emissora "NTV", a manifestação turca foi liderada por vários deputados do partido pró-curdo Paz e Democracia (BDP), entre eles Erol Dora, primeiro membro cristão do Parlamento turco.

Já do lado sírio, a concentração partiu da cidade de Qamishli e contou com mais de mil curdos do Partido União Democrática (PYD).

O PYD, cujas milícias tomaram o poder nas regiões curdas da Síria desde o início da guerra civil no país, é considerado como a vertente síria do Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK), organização qualificada como terrorista na Turquia e na União Europeia.

Apesar de seus dirigentes terem assegurado que não desejam buscar confrontos com a Turquia, as autoridades de Ancara desconfiam de suas intenções, tanto que a polícia bloqueou a manifestação e dispersou os grupos que se aproximam da cerca com jatos de água a pressão e gás lacrimogêneos.

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No povoado turco de Nuaybin, os manifestantes presentes no ato foram dispersados pela polícia com uso de canhões de água a pressão e gás lacrimogêneo, informou nesta segunda-feira a imprensa local.

De acordo com a emissora "NTV", a manifestação turca foi liderada por vários deputados do partido pró-curdo Paz e Democracia (BDP), entre eles Erol Dora, primeiro membro cristão do Parlamento turco.

Já do lado sírio, a concentração partiu da cidade de Qamishli e contou com mais de mil curdos do Partido União Democrática (PYD).

O PYD, cujas milícias tomaram o poder nas regiões curdas da Síria desde o início da guerra civil no país, é considerado como a vertente síria do Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK), organização qualificada como terrorista na Turquia e na União Europeia.

Apesar de seus dirigentes terem assegurado que não desejam buscar confrontos com a Turquia, as autoridades de Ancara desconfiam de suas intenções, tanto que a polícia bloqueou a manifestação e dispersou os grupos que se aproximam da cerca com jatos de água a pressão e gás lacrimogêneos.

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