Cúpula da ONU formalizará metas de desenvolvimento para 2030
O Transformando Nosso Mundo é resultado de processo inclusivo de negociação nos últimos 2 anos com o envolvimento de governos, entidades sociais e empresas
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 11h30.
Começa nesta sexta-feira (25), em Nova York, a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. A expectativa é que o encontro reúna um número recorde de 150 chefes de Estado, que formalizarão uma agenda mundial para melhorar as condições de vida de todas as pessoas do planeta, até 2030.
O documento Transformando Nosso Mundo é resultado de um processo inclusivo de negociação nos últimos dois anos com o envolvimento de governos, entidades sociais e empresas para promover universalmente o desenvolvimento social, a proteção ambiental a prosperidade econômica.
A agenda apresenta 17 objetivos e 169 metas a serem adotados de forma voluntária por todos os países-membros a partir de 2016.
Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), agenda acordada em 2000 pelos países-membros da Organização das Nações Unidas e que tem metas de desenvolvimento até o final de 2015.
O assessor sênior da Organização das Nações Unidas (ONU) Haroldo Machado Filho destaca que, enquanto os ODM tinham como foco 1 bilhão de pessoas que viviam na pobreza extrema no ano 2000, em países em desenvolvimento, os ODS são mais ambiciosos ao abordar questões que atingem todas as pessoas e países, ampliando o compromisso global por um mundo melhor.
Ele avalia que as mudanças no mundo nos útlimos 15 anos abriram espaço para uma abordagem mais abrangente dos desafios mundiais.
“Desde 2000, começaram vários conflitos no mundo e problemas ambientais graves se intensificaram. O mundo hoje é muito mais conectado, a informação circula de forma mais rápida e flúida.
Essas mudanças ajudaram a dar visibilidade à maior parte dos problemas e mazelas do mundo”, destacou.
Agenda
Para o especialista, a nova agenda é mais ambiciosa do que a anterior. “O documento traduz a necessidade de maior integração das dimensões sociais, econômicas e ambiental. A proposta reúne objetivos que perpassam essas três dimensões e trazem uma série de temáticas que não constavam nos ODM.”
A assessora internacional da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), Maira Vanuchi, conta que os debates sobre a nova agenda mundial começaram na Cúpula dos Povos em 2012, no Rio de Janeiro, encontro de movimentos sociais no âmbito da Rio+20.
“Percebemos que o desenvolvimento sustentável reúne as bandeiras dos movimentos sociais de todo o mundo e seguimos por esse caminho. Além de ter avançado muito por ter sido construído coletivamente, é uma agenda ousada que integra as diversas áreas dos movimentos sociais, une as diversas demandas.”
Começa nesta sexta-feira (25), em Nova York, a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. A expectativa é que o encontro reúna um número recorde de 150 chefes de Estado, que formalizarão uma agenda mundial para melhorar as condições de vida de todas as pessoas do planeta, até 2030.
O documento Transformando Nosso Mundo é resultado de um processo inclusivo de negociação nos últimos dois anos com o envolvimento de governos, entidades sociais e empresas para promover universalmente o desenvolvimento social, a proteção ambiental a prosperidade econômica.
A agenda apresenta 17 objetivos e 169 metas a serem adotados de forma voluntária por todos os países-membros a partir de 2016.
Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), agenda acordada em 2000 pelos países-membros da Organização das Nações Unidas e que tem metas de desenvolvimento até o final de 2015.
O assessor sênior da Organização das Nações Unidas (ONU) Haroldo Machado Filho destaca que, enquanto os ODM tinham como foco 1 bilhão de pessoas que viviam na pobreza extrema no ano 2000, em países em desenvolvimento, os ODS são mais ambiciosos ao abordar questões que atingem todas as pessoas e países, ampliando o compromisso global por um mundo melhor.
Ele avalia que as mudanças no mundo nos útlimos 15 anos abriram espaço para uma abordagem mais abrangente dos desafios mundiais.
“Desde 2000, começaram vários conflitos no mundo e problemas ambientais graves se intensificaram. O mundo hoje é muito mais conectado, a informação circula de forma mais rápida e flúida.
Essas mudanças ajudaram a dar visibilidade à maior parte dos problemas e mazelas do mundo”, destacou.
Agenda
Para o especialista, a nova agenda é mais ambiciosa do que a anterior. “O documento traduz a necessidade de maior integração das dimensões sociais, econômicas e ambiental. A proposta reúne objetivos que perpassam essas três dimensões e trazem uma série de temáticas que não constavam nos ODM.”
A assessora internacional da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), Maira Vanuchi, conta que os debates sobre a nova agenda mundial começaram na Cúpula dos Povos em 2012, no Rio de Janeiro, encontro de movimentos sociais no âmbito da Rio+20.
“Percebemos que o desenvolvimento sustentável reúne as bandeiras dos movimentos sociais de todo o mundo e seguimos por esse caminho. Além de ter avançado muito por ter sido construído coletivamente, é uma agenda ousada que integra as diversas áreas dos movimentos sociais, une as diversas demandas.”