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Crescimento maior da Índia depende de reforma financeira

Reportagem da revista The Economist diz que uma reforma no sistema financeiro indiano injetaria US$ 48 bilhões na economia

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Costuma-se dizer que, nos negócios, a China está 15 anos à frente da Índia. Mas nem em todos os setores da economia os chineses saem na frente. Quando o assunto é o sistema financeiro, por exemplo, os indianos são melhores, mas ainda estão longe da perfeição - é o que mostra a reportagem especial da revista The Economist.

O principal problema é a participação estatal. Na Índia, o governo controla 75% do sistema bancário, atrás apenas da China, onde a mão de ferro do governo detém 83% dos ativos bancários. Ao todo, são 27 bancos estatais operando na Índia, um sistema protegido contra investidores estrangeiros e que conta com a esmagadora defesa dos sindicatos locais.

Um estudo da McKinsey Global Institute publicado nesta semana traz uma série de argumentos a favor de uma reforma do sistema financeiro indiano. Segundo o relatório, se os recursos fossem alocados de forma mais eficiente, cerca de 48 bilhões de dólares por ano entrariam na economia - elevando o crescimento econômico em até 2,5 pontos percentuais ao ano.

Com esse dinheiro preso no sistema bancário, o crédito acaba sendo limitado. Na Índia, os empréstimos correspondem a 61% do PIB. Na China, o percentual é quase o triplo (160%).

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