Cresce número de refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul
Aumento é de 15,6% com relação ao mesmo período de 2015 e, se tendência continuar, o número de desertores chegados do país vizinho superaria 1,4 mil neste ano
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2016 às 10h43.
Seul - Um total de 815 refugiados norte-coreanos chegaram à Coreia do Sul entre janeiro e julho, informou nesta terça-feira o governo de Seul, dado que representa um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período de 2015 e muda tendência de queda de deserções nos últimos anos.
Se esta tendência continuar, o número de desertores chegados do país vizinho superaria 1,4 mil neste ano, em comparação aos 1.276 que encontraram asilo na Coreia do Sul no ano passado.
O Ministério da Unificação de Seul, que publicou os dados, não ofereceu mais detalhes, embora tenha ventilado a hipótese de que talvez um número maior de norte-coreanos que estavam escondidos em terceiros países tenham decidido dar o passo final rumo ao Sul, indicou à Agência Efe uma funcionária.
Os norte-coreanos sofrem perseguição das autoridades da China , embora esta situação pode ter sido relaxada um pouco há meses, segundo especialistas, o que teria contribuído ao aumento das deserções.
De fato, em abril um grupo de 13 trabalhadores norte-coreanos de um restaurante na China escaparam de maneira surpreendente à Coreia do Sul sem resistência das autoridades.
Em todo caso, o aumento do número de desertores nos primeiros sete meses do ano é significativo levando em conta que desde a chegada de Kim Jong-un ao poder no final de 2011 o número tinha caído em quase todos os anos.
Alguns especialistas na Coreia do Sul também destacaram que recentemente aumentaram as deserções de cidadãos de status médio e alto na sociedade norte-coreana, apesar da maioria dos refugiados continuar sendo gente com baixos recursos que passa dificuldades e procura uma vida melhor.
Cerca 29 mil norte-coreanos, a maioria mulheres, encontraram refúgio na Coreia do Sul após escaparem de seu país desde o armistício da Guerra da Coreia (1950-53) que confirmou a divisão em dois da península.
Na Coreia do Sul este coletivo recebe ajudas do governo para se integrar, embora também sofra uma forte discriminação social.
Seul - Um total de 815 refugiados norte-coreanos chegaram à Coreia do Sul entre janeiro e julho, informou nesta terça-feira o governo de Seul, dado que representa um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período de 2015 e muda tendência de queda de deserções nos últimos anos.
Se esta tendência continuar, o número de desertores chegados do país vizinho superaria 1,4 mil neste ano, em comparação aos 1.276 que encontraram asilo na Coreia do Sul no ano passado.
O Ministério da Unificação de Seul, que publicou os dados, não ofereceu mais detalhes, embora tenha ventilado a hipótese de que talvez um número maior de norte-coreanos que estavam escondidos em terceiros países tenham decidido dar o passo final rumo ao Sul, indicou à Agência Efe uma funcionária.
Os norte-coreanos sofrem perseguição das autoridades da China , embora esta situação pode ter sido relaxada um pouco há meses, segundo especialistas, o que teria contribuído ao aumento das deserções.
De fato, em abril um grupo de 13 trabalhadores norte-coreanos de um restaurante na China escaparam de maneira surpreendente à Coreia do Sul sem resistência das autoridades.
Em todo caso, o aumento do número de desertores nos primeiros sete meses do ano é significativo levando em conta que desde a chegada de Kim Jong-un ao poder no final de 2011 o número tinha caído em quase todos os anos.
Alguns especialistas na Coreia do Sul também destacaram que recentemente aumentaram as deserções de cidadãos de status médio e alto na sociedade norte-coreana, apesar da maioria dos refugiados continuar sendo gente com baixos recursos que passa dificuldades e procura uma vida melhor.
Cerca 29 mil norte-coreanos, a maioria mulheres, encontraram refúgio na Coreia do Sul após escaparem de seu país desde o armistício da Guerra da Coreia (1950-53) que confirmou a divisão em dois da península.
Na Coreia do Sul este coletivo recebe ajudas do governo para se integrar, embora também sofra uma forte discriminação social.