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Coreia do Sul pede 12 anos de prisão para herdeiro da Samsung

Lee Jae-yong foi acusado de suborno, malversação e ocultação de ativos no exterior

Lee Jae-yong: herdeiro da Samsung permanece detido desde meados de fevereiro passado (News1/Reuters)
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EFE

Publicado em 7 de agosto de 2017 às 08h49.

Seul - A Promotoria da Coreia do Sul pediu nesta segunda-feira uma pena de 12 anos de prisão para o herdeiro do grupo Samsung , Lee Jae-yong, pelas acusações de suborno, malversação e ocultação de ativos no exterior.

A petição da Promotoria foi apresentada durante a última sessão do julgamento contra Lee que acontece desde o começo de março no Distrito Central de Seul, onde a acusação também propôs penas de dez anos de prisão para outros três altos executivos da Samsung, segundo informou a agência local "Yonhap".

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Lee permanece detido desde meados de fevereiro passado, quando o grupo de promotores independentes que atua no caso apresentou acusações contra ele pelos citados delitos, supostamente dentro do caso "Rasputina", e que teriam permitido à Samsung obter tratamento favorável das autoridades.

O homem que lidera de fato o grupo empresarial mais importante do país é acusado de autorizar o desvio de 43 bilhões de wones (US$ 37,3 milhões) para fundações sob o controle de Choi Soon-sil, conhecida como "Rasputina", por causa de sua amizade com a ex-presidenta sul-coreana Park Geun-hye.

Lee, de 49 anos, assumiu em 2014 as rédeas do conglomerado depois que seu pai, Lee Kun-hee, sofreu um infarto que o deixou incapacitado.

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