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ONU quer investigar Kim Jong-un por crimes contra humanidade

Especialista em direitos humanos da ONU pediu à entidade que o líder norte-coreano seja notificado oficialmente sobre a possibilidade de investigação

Líder norte-coreano Kim Jong-un: ONU quer investigar dirigente por crimes contra a humanidade; país nega as acusações (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 15h42.

Genebra - Um especialista de direitos humanos da Organização das Nações Unidas ( ONU ) na Coreia do Norte pediu à entidade que notifique oficialmente o líder norte-coreano, Kim Jong-un , que ele pode ser investigado por crimes contra a humanidade.

Um relatório histórico de 2014 sobre a questão dos direitos humanos no isolado país comunista, coescrito por Marzuki Darusman, concluiu que os dirigentes de segurança da Coreia do Norte, e possivelmente o próprio Kim, deveriam enfrentar a justiça por supervisionarem um sistema de atrocidades de feições nazistas.

Pyongyang vem refutando reiteradamente as alegações e rejeitando qualquer responsabilidade por violações de direitos humanos.

Em um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, Darusman recomendou que o organismo prepare um comunicado oficial, enviado diretamente a Kim e assinado por Darusman ou pelo alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein.

"(O comunicado deveria) alertá-lo e a outros líderes veteranos de que podem ser investigados e, se considerados responsáveis, responsabilizados por crimes contra a humanidade cometidos sob sua liderança", escreveu Darusman.

Seu relatório, datado de 19 de janeiro, mas publicado nesta segunda-feira, também declarou que três especialistas devem ser indicados para descobrirem a melhor via legal para responsabilizar a Coreia do Norte e encontrar maneiras "criativas e práticas" para determinar a verdade e garantir justiça para as vítimas.

Darusman enfatizou a importância de recorrer ao Tribunal Penal Internacional (TPI), mas disse que este é "capaz de lidar somente com a liderança máxima".

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Um relatório histórico de 2014 sobre a questão dos direitos humanos no isolado país comunista, coescrito por Marzuki Darusman, concluiu que os dirigentes de segurança da Coreia do Norte, e possivelmente o próprio Kim, deveriam enfrentar a justiça por supervisionarem um sistema de atrocidades de feições nazistas.

Pyongyang vem refutando reiteradamente as alegações e rejeitando qualquer responsabilidade por violações de direitos humanos.

Em um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, Darusman recomendou que o organismo prepare um comunicado oficial, enviado diretamente a Kim e assinado por Darusman ou pelo alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein.

"(O comunicado deveria) alertá-lo e a outros líderes veteranos de que podem ser investigados e, se considerados responsáveis, responsabilizados por crimes contra a humanidade cometidos sob sua liderança", escreveu Darusman.

Seu relatório, datado de 19 de janeiro, mas publicado nesta segunda-feira, também declarou que três especialistas devem ser indicados para descobrirem a melhor via legal para responsabilizar a Coreia do Norte e encontrar maneiras "criativas e práticas" para determinar a verdade e garantir justiça para as vítimas.

Darusman enfatizou a importância de recorrer ao Tribunal Penal Internacional (TPI), mas disse que este é "capaz de lidar somente com a liderança máxima".

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