Consumo nacional de energia acumula alta de 3,8% até novembro
Segundo a EPE, comércio e consumo das famílias puxam o crescimento
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 15h24.
Rio de Janeiro - O consumo nacional de energia elétrica cresceu 3,4% em novembro, em comparação ao mesmo mês de 2010, acumulando alta de 3,8% em 11 meses, em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
O crescimento do consumo de energia foi motivado principalmente pela atividade do comércio, seguido pelo consumo das famílias, disse à Agência Brasil o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
“Há o efeito renda. Como tem aumentado muito a renda das pessoas, o consumo está bastante aquecido. Com isso, os setores que mais têm consumido energia elétrica são os de serviços e residencial”, declarou. O crescimento da demanda de energia no setor de comércio e serviços atingiu 6,60% em relação a novembro de 2010, enquanto o consumo das famílias evoluiu 4,3%.
Já o consumo industrial, segundo Tolmasqui, não tem crescido tanto em função da crise internacional. “Ainda está com um baixo crescimento. Cresceu apenas 1,4%, em novembro deste ano, contra novembro do ano passado”. O presidente da EPE declarou que uma exceção é a indústria de São Paulo, que vem demonstrando expansão mais intensa. O crescimento do consumo de energia da indústria paulista em novembro foi 2,4%, maior nível desde março, quando atingiu 2,5%.
Tolmasquim analisou que, de maneira geral, o ano de 2011 não mostrará um crescimento do consumo de energia tão significativo como ocorreu em 2010, quando a economia teve uma expansão de 7,5% e o consumo de energia subiu 7,8%. A expectativa é que o consumo aumente entre 3,6% e 3,8% este ano.
Na avaliação dele, a ocorrência de temperaturas baixas para o período fez com que o crescimento do consumo de energia no mês de novembro fosse o menor do segundo semestre. “Isso teve um efeito sobretudo sobre o setor residencial”.
Segundo Tolmasquim, considerando para 2012 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% ao ano, a expansão do consumo de energia elétrica no Brasil ficará em torno de 4,5%. “Nós estamos vendo que 2012 deve ser um ano melhor que 2011”. Ele acredita que a partir de 2013, a economia deve crescer mais fortemente e esse movimento será acompanhado pelo aumento do consumo de energia no país.
O presidente da EPE assegurou que não haverá problemas de falta de energia no próximo ano para os consumidores brasileiros. “Nós estamos hoje com uma situação bastante tranquila. Temos um excedente de oferta de energia que permitiria ao Brasil crescer, inclusive, a taxas maiores”.
Do ponto de vista estrutural, há mais usinas em funcionamento do que a demanda. Do lado conjuntural, a situação é de boa hidrologia. “2011 foi o melhor ano dos últimos dez anos em termos de hidrologia. Portanto, os reservatórios estão bastante cheios”, informou. “A situação é de bastante tranquilidade”, reiterou.
Rio de Janeiro - O consumo nacional de energia elétrica cresceu 3,4% em novembro, em comparação ao mesmo mês de 2010, acumulando alta de 3,8% em 11 meses, em relação a igual período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
O crescimento do consumo de energia foi motivado principalmente pela atividade do comércio, seguido pelo consumo das famílias, disse à Agência Brasil o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.
“Há o efeito renda. Como tem aumentado muito a renda das pessoas, o consumo está bastante aquecido. Com isso, os setores que mais têm consumido energia elétrica são os de serviços e residencial”, declarou. O crescimento da demanda de energia no setor de comércio e serviços atingiu 6,60% em relação a novembro de 2010, enquanto o consumo das famílias evoluiu 4,3%.
Já o consumo industrial, segundo Tolmasqui, não tem crescido tanto em função da crise internacional. “Ainda está com um baixo crescimento. Cresceu apenas 1,4%, em novembro deste ano, contra novembro do ano passado”. O presidente da EPE declarou que uma exceção é a indústria de São Paulo, que vem demonstrando expansão mais intensa. O crescimento do consumo de energia da indústria paulista em novembro foi 2,4%, maior nível desde março, quando atingiu 2,5%.
Tolmasquim analisou que, de maneira geral, o ano de 2011 não mostrará um crescimento do consumo de energia tão significativo como ocorreu em 2010, quando a economia teve uma expansão de 7,5% e o consumo de energia subiu 7,8%. A expectativa é que o consumo aumente entre 3,6% e 3,8% este ano.
Na avaliação dele, a ocorrência de temperaturas baixas para o período fez com que o crescimento do consumo de energia no mês de novembro fosse o menor do segundo semestre. “Isso teve um efeito sobretudo sobre o setor residencial”.
Segundo Tolmasquim, considerando para 2012 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% ao ano, a expansão do consumo de energia elétrica no Brasil ficará em torno de 4,5%. “Nós estamos vendo que 2012 deve ser um ano melhor que 2011”. Ele acredita que a partir de 2013, a economia deve crescer mais fortemente e esse movimento será acompanhado pelo aumento do consumo de energia no país.
O presidente da EPE assegurou que não haverá problemas de falta de energia no próximo ano para os consumidores brasileiros. “Nós estamos hoje com uma situação bastante tranquila. Temos um excedente de oferta de energia que permitiria ao Brasil crescer, inclusive, a taxas maiores”.
Do ponto de vista estrutural, há mais usinas em funcionamento do que a demanda. Do lado conjuntural, a situação é de boa hidrologia. “2011 foi o melhor ano dos últimos dez anos em termos de hidrologia. Portanto, os reservatórios estão bastante cheios”, informou. “A situação é de bastante tranquilidade”, reiterou.