Mundo

Connecticut não exige permissão para posse de armas

Habitantes só precisam ter mais de 21 anos para obter posse de armas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 22h41.

Washington - O estado de Connecticut, onde nesta sexta-feira um tiroteio em uma escola na cidade de Newtown matou 27 pessoas, entre elas 20 crianças, não exige nenhum tipo de permissão oficial para a posse de rifles ou pistolas, e só requer que o dono seja maior de 21 anos.

Além disso, as leis estatais também não pedem nenhuma permissão especial para a compra de rifles ou escopetas, apenas para a aquisição de pistolas, e, como em muitos outros estados dos Estados Unidos, não existe em Connecticut um registro completo das armas em poder de civis.

A Segunda Emenda da Constituição consagra o direito dos americanos à posse de armas, e a Suprema Corte sempre freou as tentativas de alguns estados e cidades para limitá-lo.

Isso contribui para que os EUA sejam o país com mais armas nas mãos de civis, entre 270 e 300 milhões, segundo as Nações Unidas, um número que a Associação Nacional da Espingarda eleva a mais de 300 milhões.

Quanto ao debate político, o presidente dos EUA, Barack Obama, manteve durante seu primeiro mandato um notável silêncio sobre essa questão, e em setembro de 2008, antes de ganhar a Presidência pela primeira vez, prometeu aos cidadãos: 'Não vou tirar suas armas'.

No final de 2011, 73% dos americanos se mostravam contra a proibição à posse de armas de fogo aos cidadãos que não sejam membros da Polícia ou tenham uma autorização especial, segundo uma pesquisa da empresa Gallup.

O estudo também destacou que em 20 anos o índice de americanos a favor da proibição caiu de 41% para 26%. 

Acompanhe tudo sobre:CrimeEstados Unidos (EUA)MassacresPaíses ricos

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda