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Congresso dos EUA atrasa ajuda a rebeldes, dizem fontes

De acordo com autoridade, ajuda militar que os Estados Unidos anunciaram semanas atrás não chegou à Síria

Soldados do exército livre da Síria durante um treinamento militar em um campo ao norte de Idlib (Abdalghne Karoof/Reuters)

Soldados do exército livre da Síria durante um treinamento militar em um campo ao norte de Idlib (Abdalghne Karoof/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 22h16.

Washington - Comissões parlamentares estão retendo um plano para enviar armas dos Estados Unidos a rebeldes que lutam contra o presidente sírio, Bashar al-Assad, por temores de que essa ajuda não será decisiva e de que as armas possam acabar nas mãos de militantes islâmicos, disseram cinco fontes de segurança nacional dos Estados Unidos.

Comitês de inteligência tanto do Senado como da Câmara dos Deputados têm manifestado reservas a portas fechadas em relação ao esforço do governo do presidente Barack Obama de apoiar os rebeldes, enviando-lhes equipamento militar.

A ajuda militar que os Estados Unidos anunciaram semanas atrás não chegou à Síria, de acordo com uma autoridade de um país árabe e fontes da oposição síria.

Democratas e republicanos nos comitês temem que armas poderiam alcançar facções, como a Frente Nusra, um dos grupos rebeldes mais eficazes, mas que também tem sido rotulado pelos Estados Unidos como uma fachada para a Al-Qaeda no Iraque.

Os membros do Comitê também querem ouvir mais sobre a política geral do governo para a Síria e sobre como acredita que seu plano de armar os rebeldes afetará a situação no terreno, onde as forças de Assad tiveram ganhos recentes.

O financiamento que o governo informou as comissões do Congresso que queria usar para pagar as entregas de armas para os adversários de Assad foi temporariamente congelado, segundo as fontes.

"Como notado no momento em que anunciamos a expansão da nossa assistência ao Conselho Militar Supremo, vamos continuar a nos consultar com o Congresso sobre estas questões", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan, nesta segunda-feira.

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