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Confrontos entre islamitas na Síria deixam 29 mortos

Os combates ainda continuam nesta quinta-feira, no nordeste do país

Guerrilheiros do Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) exibem suas armas durante marcha pelas da cidade síria de Tal Abyiad, perto da fronteira com a Turquia (Yaser Al-Khodor/Reuters)

Guerrilheiros do Exército Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) exibem suas armas durante marcha pelas da cidade síria de Tal Abyiad, perto da fronteira com a Turquia (Yaser Al-Khodor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 06h41.

Beirute - Pelo menos 29 pessoas morreram ontem em enfrentamentos entre combatentes islamitas na província de Deir ez Zor, no nordeste da Síria, que ainda continuam nesta quinta-feira, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A ONG destacou que os combates prosseguem nas localidades de Yadid Akidat e em Tabia Yazira entre o grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) e combatentes do Frente al Nusra, organização síria ligada à Al Qaeda, além de outras facções.

Em paralelo, as forças do regime de Bashar al Assad bombardearam na última madrugada bairros da cidade de Deir ez Zor, a capital provincial, sem que haja informações sobre vítimas.

Quase 200 islamitas morreram na última semana nos enfrentamentos em Deir ez Zor, que causaram também o deslocamento de dezenas de milhares de civis.

Deir ez Zor é importante para o EIIL porque é vizinha da província iraquiana de Al-Anbar, um de seus locais de resistência no Iraque, de onde pode receber reforços.

Os enfrentamentos entre o Frente al Nusra e o EIIL continuam apesar de o primeiro grupo ter anunciado no domingo que abandonaria a luta contra seu oponente para obedecer uma ordem do líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri.

Mesmo assim, o Frente al Nusra advertiu que se defenderia se o EIIL continuasse com os ataques contra muçulmanos e suas propriedades.

Há seis dias, Zawahiri pediu ao Frente al Nusra e a seu líder, Abu Mohammed al Yulani, 'que acabasse imediatamente com a luta de inimizade contra as almas e a santidade dos irmãos 'mujahedins' (guerreiros santos)'.

Além disso, insistiu que o EIIL deve limitar suas atividades ao território iraquiano. 

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