Confrontos entre cristãos e forças de segurança recomeçam no Cairo
A alta da violência acontece depois da sangrenta noite de domingo, na qual pelo menos 24 pessoas morreram e outras 311 ficaram feridas
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2011 às 10h04.
Cairo - Cerca de três mil civis enfrentam neste momento as forças de segurança do Egito nos arredores do Hospital Copta do Cairo, segundo informaram à Agência Efe fontes oficiais.
Vários veículos das forças da ordem foram incendiados pelos manifestantes, que estão à espera do funeral dos cristãos coptas mortos no domingo durante os choques contra militares no centro da capital egípcia.
A cerimônia fúnebre está marcada para as 9h (de Brasília) na catedral de Abbasiya, nas proximidades do hospital.
Segundo a Efe pôde constatar, há um grande desdobramento de soldados em torno do templo cristão e se respira um ambiente de tensão, com a presença de centenas de pessoas.
Alguns dos participantes se manifestam em frente à catedral, onde já começou um serviço religioso prévio às exéquias.
A televisão pública egípcia informou que a Segurança Central enviou dezenas de agentes para proteger o funeral e evitar qualquer confronto.
A alta da violência acontece depois da sangrenta noite de domingo, na qual pelo menos 24 pessoas morreram e outras 311 ficaram feridas, das quais 30 estão em estado grave, segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Por outro lado, o xeque de Al-Azhar, a máxima autoridade desta prestigiosa instituição do islã sunita, Ahmed Tayyip, destacou hoje que os fatos do domingo não são incidentes confessionais, 'porque não há nenhuma discórdia sectária no povo do Egito entre muçulmanos e cristãos'.
Cairo - Cerca de três mil civis enfrentam neste momento as forças de segurança do Egito nos arredores do Hospital Copta do Cairo, segundo informaram à Agência Efe fontes oficiais.
Vários veículos das forças da ordem foram incendiados pelos manifestantes, que estão à espera do funeral dos cristãos coptas mortos no domingo durante os choques contra militares no centro da capital egípcia.
A cerimônia fúnebre está marcada para as 9h (de Brasília) na catedral de Abbasiya, nas proximidades do hospital.
Segundo a Efe pôde constatar, há um grande desdobramento de soldados em torno do templo cristão e se respira um ambiente de tensão, com a presença de centenas de pessoas.
Alguns dos participantes se manifestam em frente à catedral, onde já começou um serviço religioso prévio às exéquias.
A televisão pública egípcia informou que a Segurança Central enviou dezenas de agentes para proteger o funeral e evitar qualquer confronto.
A alta da violência acontece depois da sangrenta noite de domingo, na qual pelo menos 24 pessoas morreram e outras 311 ficaram feridas, das quais 30 estão em estado grave, segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
Por outro lado, o xeque de Al-Azhar, a máxima autoridade desta prestigiosa instituição do islã sunita, Ahmed Tayyip, destacou hoje que os fatos do domingo não são incidentes confessionais, 'porque não há nenhuma discórdia sectária no povo do Egito entre muçulmanos e cristãos'.