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Confronto político é exacerbado no Haiti, diz general

A esta altura, o haitiano já deveria ter escolhido o sucessor, mas uma série de manifestações e de acusações de fraude provocou adiamento do 2º turno

Eleições: em vez de conviver apenas com manifestações da oposição, o país enfrenta agora protestos contrários e favoráveis ao governo (Andres Martinez Casares / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 08h24.

O Haiti enfrenta um momento politicamente delicado. O atual presidente, Michel Martelly, já disse que deixará o poder no dia 7 de fevereiro.

A esta altura, o haitiano já deveria ter escolhido o sucessor, mas uma série de manifestações e de acusações de fraude no primeiro turno das eleições provocou o adiamento do segundo turno por duas vezes.

As manifestações, convocadas pela oposição, exigiam também a renúncia dos membros do Conselho – organismo que, segundo os oposicionistas, favorece o candidato oficial.

Cinco de seus nove integrantes já renunciaram. Um sexto membro foi suspenso sob acusação de corrupção.

Em meio a essas divergências políticas, as forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecidas como Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), tentam manter a ordem, auxiliando as autoridades locais.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o general brasileiro Ajax Porto Pinheiro, comandante da Minustah desde outubro do ano passado, descreveu o turbulento cenário que vê nas ruas e na política haitiana.

“As manifestações políticas aqui são violentas, sempre foram. Para virar um conflito maior, é muito rápido. E no Haiti tudo pode mudar a qualquer hora”, explicou o comandante.

Segundo ele, o adiamento do segundo turno das eleições, apesar de ser da vontade da oposição, trouxe mais tensão ao país. Em vez de conviver apenas com manifestações da oposição, o país enfrenta agora protestos contrários e favoráveis ao governo.

Agência Brasil - Como está o clima no Haiti neste período de crise política e eleitoral?

Ajax Porto Pinheiro - O clima de confrontação política no país é muito exacerbado. Eles não têm chegado a um acordo, as negociações estão em andamento.

A oposição não queria que houvesse eleição, porque alega ter havido fraude. Nós da comunidade internacional achamos que a eleição de 25 de outubro foi normal.

Mas hoje o clima de confrontação política é muito intenso e isso se reflete nas ruas. Os partidários da oposição e agora também os da situação estão indo para a rua fazer os seus protestos.

E a possibilidade de um grupo se cruzar com o outro existe. E se isso acontecer logicamente haverá choque, porque as manifestações não são pacíficas.

Eles queimam pneus, jogam pedras, bloqueiam ruas, estradas e isso tem se intensificado.

Agência Brasil - Então, o adiamento do segundo turno não diminui a tensão e a violência?

Pinheiro - Hoje [quinta-feira (28)], está tendo uma manifestação muito forte pró-governo, de 1,5 mil pessoas, e outras estão ocorrendo no país, menores.

Mas essa é a rotina no Haiti nos últimos dias. Sábado (23), domingo (24) e segunda-feira (25) foram os dias mais preocupantes. Depois diminuiu um pouco a intensidade.

Mas, agora surgiu uma situação que até antes das eleições não tínhamos. Agora, as manifestações são de ambos os lados, oposição e governo.

Agência Brasil - Quando vocês esperam que as manifestações violentas vão diminuir, uma vez que não há data para nova eleição?

Pinheiro - Acreditamos que em 7 de fevereiro, quando outro presidente assume. E aí será um mandato provisório, porque não houve eleição.

Até lá esperamos muitos embates, tanto na rua quanto no campo político. Eles ainda não têm a definição de quem será esse presidente provisório.

A única certeza é que o atual vai deixar o poder no dia 7. Dependendo do nome que surgir, as tensões podem diminuir, dependendo também da data do segundo turno, que também não se sabe.

A ideia é que as eleições ocorram em meados de março ou em abril. Estamos na expectativa e ansiosos para que se chegue a um acordo político. Se não houver um consenso, esse clima de instabilidade pode se agravar.

Agência Brasil - Quais foram as situações mais tensas você viu?

Pinheiro - O clima mais tenso para nós foi no sábado, dia 23, após o adiamento, quando houve uma manifestação muito grande que chegou a 5 mil manifestantes, o que é muito grande para o país.

Esse grupo de manifestantes se aproximou do Palácio da Justiça e do centro do poder nacional. Então, o batalhão foi preparado para apoiar a atuação da polícia.

Felizmente não precisamos sair. Na quarta-feira (27), no Norte do país, houve um bloqueio de uma estrada, e a polícia não conseguiu controlar os manifestantes.

Para liberar essa estrada eu tive que mandar uma tropa com blindados, uma tropa do Uruguai. Lá, eles liberaram as ruas. Às vezes, o manifestante não quer sair e começa a atirar pedra na tropa.

E nessa hora as tropas usam armamento não letal. As manifestações políticas aqui são violentas, sempre foram. Para virar um conflito maior é muito rápido. E no Haiti tudo pode mudar a qualquer hora.

Agência Brasil - Como tem sido o trabalho da Minustah nesse contexto?

Pinheiro - O trabalho é coordenado com a polícia local. A ordem de emprego, na sequência, começa pela polícia do Haiti. Se ela sente que vai perder o controle, ela pede apoio da polícia fardada da ONU.

Temos dez companhias de vários países e essas tropas são policiais. Seriam como o Bope [Batalhão de Operações Especiais] aí no Brasil.

Quando eles sentem que também vão perder o controle, o Centro de Operações nos pede apoio. E nós vamos para lá, sempre sob meu comando.

Assumimos a situação e vamos resolver o problema da nossa forma. A ordem é nunca, dentro do possível, provocar efeitos letais. Vamos nos blindados, que também é uma forma de intimidar quem queira reagir.

Os soldados vão todos com colete, escudo, alguns com cassetete, proteção nos olhos, nas pernas e nos braços. E com equipamentos para esse tipo de operação, o gás, a bala de borracha, e a arma de choque.

Agência Brasil - Existe um prazo para a permanência da Minustah no país?

Pinheiro - As Nações Unidas querem diminuir [o trabalho] no Haiti, porque é consenso que aqui já se chegou a uma evolução tal que já permitiria diminuir os efetivos.

O efetivo foi diminuído em julho passado. Hoje, estamos com 2.370 soldados nossos, de oito países. A ONU definiu que esse total fica até 15 de outubro, quando encerra o mandato anual.

A partir de 16 de outubro é uma incógnita. Em março, viria a equipe da Missão de Avaliação Estratégica conversar conosco, preparar um relatório e entregar para o Conselho de Segurança da ONU em agosto.

Então, o Conselho de Segurança teria tempo para decidir o rumo da missão. Mas com o adiamento das eleições, não temos certeza nem se esse calendário vai ser dessa forma.

Ele foi baseado no pressuposto que em fevereiro assumiria um novo presidente eleito. Hoje tudo isso é incerto. A ONU está esperando o calendário eleitoral.

Agência Brasil - Como o senhor avalia o trabalho da Minustah durante todos esses anos?

Pinheiro - A principal contribuição foi a estabilidade que foi adquirida, mesmo a gente falando nessa crise política atual. Em 2004, o Haiti chegava ao limite de uma guerra civil.

Naquela época, cinco ou seis capitais foram conquistadas por rebeldes, que queriam derrubar o governo. Hoje em dia isso não existe mais. As gangues foram desfeitas, estão menos ameaçadoras.

A polícia daqui foi equipada, reestruturada, melhor instruída pela ONU. A polícia local é composta de 11 mil militares, mas o ideal é chegar a 16 mil para dizer que eles podem cuidar do país deles.

E esse é um sinal de que a ONU tem que ir embora. Em 2010 o país foi destruído [pelo terremoto]. Tudo veio abaixo e recomeçou do zero. Hoje, melhorou bastante em relação a 2010.

A economia do país está progredindo, o turismo está, aos poucos, se tornando uma atividade rentável. A cidade está se arrumando, as ruas estão melhores.

Ainda existem problemas, um dos maiores é que eles não têm energia elétrica. A energia é de usinas térmicas, o que é muito caro. Mas esse avanço todo só foi possível porque as Nações Unidas vieram para cá.

E a reação da população com relação às tropas não mudou. Ela é muito bem aceita, assim como a própria missão como um todo.

São Paulo - Qual o custo da desonestidade dos governos? De acordo com o novo relatório da organização não governamental (ONG) Transparência Internacional, ele é imenso e vai muito além do roubo de dinheiro público. A falta de lisura de um país está ligada a graves problemas como o baixo índice de desenvolvimento humano, mão de obra escrava e infantil, tráfico de pessoas e animais silvestres, destruição ambiental, aumento da ineficiência do sistema político e econômico entre outras mazelas que, no extremo, corroem os alicerces da democracia. Divulgada nesta quarta-feira (27), a nova edição do Índice de Percepção da Corrupção mediu os níveis percebidos de corrupção no setor público em 168 países, com base na opinião de especialistas. Os países receberam notas que variam de 0 a 100. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais corrupto é o setor público daquele lugar. Ao todo, dois terços dos 168 países listados no índice têm uma pontuação abaixo de 50, numa escala de 0 (considerado o mais corrupto) a 100 (considerado o menos corrupto). Como mostra o gráfico abaixo, a corrupção é um problema global. Quanto mais vermelho escuro, mais corrupto é um país:

Brasil Hoje, no ranking, o Brasil está em pior colocação do que nações africanas, como Namíbia e Botsuana. Os escândalos envolvendo a Petrobrás ajudaram a rebaixar o país, que caiu do 69º lugar no ranking anterior para o 76º na edição atual. Nesta galeria, foram considerados apenas os países mais problemáticos, que tiveram as menores notas na classificação geral no índice, sendo a Coreia do Norte e a Somália os piores casos, com apenas 8 pontos cada (empatados na última colocação). No extremo oposto, entre os países menos corruptos, aparecem a Dinamarca (91 pontos) e a Finlândi a (90 pontos).  Para além dos conflitos e guerras, a fraca governança, instituições públicas débeis – como a polícia e o judiciário, e a falta de independência da mídia caracterizam os países que ocupam as posições mais baixas. Veja nas imagens quais são os países mais corruptos do planeta, segundo a Transparência Internacional.
  • 2. Somália

    2 /43(Stuart Price/AFP)

  • Veja também

    Classificação geral167º
    Pontuação em 20158
    Pontuação em 20148
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  • 3. Coreia do Norte

    3 /43(KNS/AFP)

  • Classificação geral167º
    Pontuação em 20158
    Pontuação em 20148
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  • 4. Afeganistão

    4 /43(REUTERS/Stringer)

    Classificação geral166º
    Pontuação em 201511
    Pontuação em 201412
    Pontuação em 20138
  • 5. Sudão

    5 /43(Mohamed Nureldin Abdallah/Reuters)

    Classificação geral165º
    Pontuação em 201512
    Pontuação em 201411
    Pontuação em 201311
  • 6. Sudão do Sul

    6 /43(Andreea Campeanu/Reuters)

    Classificação geral163º
    Pontuação em 201515
    Pontuação em 201415
    Pontuação em 201314
  • 7. Angola

    7 /43(Paulo César Santos/ Wikimedia Commons)

    Classificação geral163º
    Pontuação em 201515
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201323
  • 8. Líbia

    8 /43(GettyImages)

    Classificação geral161º
    Pontuação em 201516
    Pontuação em 201418
    Pontuação em 201315
  • 9. Iraque

    9 /43(Alaa Al-Marjani/Reuters)

    Classificação geral161º
    Pontuação em 201516
    Pontuação em 201416
    Pontuação em 201316
  • 10. Venezuela

    10 /43(Juan Barreto/AFP)

    Classificação geral158º
    Pontuação em 201517
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201320
  • 11. Guiné-Bissau

    11 /43(Creative Commons/ Kode 12)

    Classificação geral158º
    Pontuação em 201517
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201319
  • 12. Haiti

    12 /43(Hector Retamal/AFP)

    Classificação geral158º
    Pontuação em 201517
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201319
  • 13. Iêmen

    13 /43(Khaled Abdullah
 / Reuters)

    Classificação geral154º
    Pontuação em 201518
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201318
  • 14. Turcomenistão

    14 /43(STR/AFP/Getty Images)

    Classificação geral154º
    Pontuação em 201518
    Pontuação em 201419
    Pontuação em 201318
  • 15. Síria

    15 /43(Omar Sanadiki / Reuters)

    Classificação geral154º
    Pontuação em 201518
    Pontuação em 201420
    Pontuação em 201317
  • 16. Eritreia

    16 /43(David Stanley/Flickr/CreativeCommons)

    Classificação geral154º
    Pontuação em 201518
    Pontuação em 201418
    Pontuação em 201320
  • 17. Uzbequistão

    17 /43(DENIS SINYAKOV/AFP/Getty Images)

    Classificação geral153º
    Pontuação em 201519
    Pontuação em 201418
    Pontuação em 201317
  • 18. Zimbabwe

    18 /43(Wikimedia Commons/ Radozw)

    Classificação geral150º
    Pontuação em 201521
    Pontuação em 201421
    Pontuação em 201321
  • 19. Camboja

    19 /43(Rob Elliott/AFP)

    Classificação geral150º
    Pontuação em 201521
    Pontuação em 201421
    Pontuação em 201320
  • 20. Burundi

    20 /43(Reuters)

    Classificação geral150º
    Pontuação em 201521
    Pontuação em 201420
    Pontuação em 201321
  • 21. Mianmar

    21 /43(Reuters)

    Classificação geral147º
    Pontuação em 201522
    Pontuação em 201421
    Pontuação em 201321
  • 22. República Democrática do Congo

    22 /43(Goran Tomasevic/Reuters)

    Classificação geral147º
    Pontuação em 201522
    Pontuação em 201422
    Pontuação em 201322
  • 23. Chade

    23 /43(Mark Knobil/Flickr/Creative Commons)

    Classificação geral147º
    Pontuação em 201522
    Pontuação em 201422
    Pontuação em 201319
  • 24. Congo

    24 /43(Kenny Katombe/Reuters)

    Classificação geral146º
    Pontuação em 201523
    Pontuação em 201423
    Pontuação em 201322
  • 25. República Centro-Africana

    25 /43(Issouf Sanogo/AFP)

    Classificação geral145º
    Pontuação em 201524
    Pontuação em 201424
    Pontuação em 201325
  • 26. Uganda

    26 /43(©AFP / Michele Sibiloni)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201426
    Pontuação em 201326
  • 27. Papua-Nova Guiné

    27 /43(Chris Hyde/Getty Images)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201425
    Pontuação em 201325
  • 28. Laos

    28 /43(Brent Lewin/Bloomberg)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201425
    Pontuação em 201326
  • 29. Quênia

    29 /43(Trevor Snapp / Bloomberg)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201425
    Pontuação em 201327
  • 30. Guiné

    30 /43(AFP)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201425
    Pontuação em 201324
  • 31. Bangladesh

    31 /43(Jeff Holt/Bloomberg)

    Classificação geral139º
    Pontuação em 201525
    Pontuação em 201425
    Pontuação em 201327
  • 32. Tajikistão

    32 /43(Wikimedia Commons/ Steve Evans)

    Classificação geral136º
    Pontuação em 201526
    Pontuação em 201423
    Pontuação em 201322
  • 33. Nigéria

    33 /43(REUTERS)

    Classificação geral136º
    Pontuação em 201526
    Pontuação em 201427
    Pontuação em 201325
  • 34. União das Comores

    34 /43(Sascha Grabow / Wikipedia)

    Classificação geral136 º
    Pontuação em 201526
    Pontuação em 201426
    Pontuação em 201328
  • 35. Ucrânia

    35 /43(Ministry of Defense/Facebook)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201426
    Pontuação em 201325
  • 36. Paraguai

    36 /43(Marcello Casal Jr./ABr)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201424
    Pontuação em 201324
  • 37. Nicarágua

    37 /43(Wikipedia)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201428
    Pontuação em 201328
  • 38. Nepal

    38 /43(REUTERS/Navesh Chitrakar)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201429
    Pontuação em 201331
  • 39. Irã

    39 /43(Majid/Getty Images)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201427
    Pontuação em 201325
  • 40. Camarões

    40 /43(Ali Kaya/AFP)

    Classificação geral130º
    Pontuação em 201527
    Pontuação em 201427
    Pontuação em 201325
  • 41. Timor Leste

    41 /43(Getty Images)

    Classificação geral123º
    Pontuação em 201528
    Pontuação em 201428
    Pontuação em 201330
  • 42. Brasil em 76º

    42 /43(Sergio Moraes/Reuters)

    Hoje, no ranking, o Brasil está em pior colocação do que nações africanas, como Namíbia e Botsuana. Os escândalos envolvendo a Petrobrás ajudaram a rebaixar o país, que caiu do 69º lugar no ranking anterior para o 76º na edição atual.  No ranking geral, a Dinamarca aparece como o país menos corrupto, seguida de Finlândia e Suécia. Quanto mais próximo dos 100 pontos, menos corrupto é o país, e quanto mais se aproxima do zero, mais corrupto ele é. Lista geral do menos corrupto para o mais corrupto:
    PosiçãoPaísPontuação em 2015201420132012
    1Dinamarca91929190
    2Finlândia90898990
    3Suécia89878988
    4Nova Zelândia88919190
    5Holanda87838384
    5Noruega87868685
    7Suíça86868586
    8Cingapura85848687
    9Canadá83818184
    10Alemanha81797879
    10Luxemburgo81828080
    10Reino Unido81787674
    13Austrália79808185
    13Islândia79797882
    15Bélgica77767575
    16Áustria76726969
    16Estados Unidos76747373
    18Hong Kong75747577
    18Irlanda75747269
    18Japão75767474
    21Uruguai74737372
    22Catar71696868
    23Chile70737172
    23Estônia70696864
    23França70697171
    23Emirados Árabes Unidos70706968
    27Butão65656363
    28Botswana63636465
    28Portugal63636263
    30Polônia62616058
    30Taiwan62616161
    32Chipre61636366
    32Israel61606160
    32Lituânia61585754
    35Eslovenia60585761
    36Espanha58605965
    37República Checa56514849
    37Coréia do Sul56555556
    37Malta56555657
    40Cabo Verde55575860
    40Costa Rica55545354
    40Letônia55555349
    40Seychelles55555452
    44Ruanda54495353
    45Jordânia53494548
    45Mauritius53545257
    45Namíbia53494848
    48Georgia52524952
    48Arábia Saudita52494644
    50Bahrain51494851
    50Croácia51484846
    50Hungria51545455
    50Eslováquia51504746
    54Malásia50525049
    55Kuweit49444344
    56Cuba47464648
    56Gana47484645
    58Grécia46434036
    58Romênia46434344
    60Omã45454747
    61Itália44434342
    61Lesoto44494945
    61Montenegro44424441
    61Senegal44434136
    61África do Sul44444243
    66São Tomé e Príncipe42424242
    66Macedônia42454443
    66Turquia42455049
    69Bulgária41434141
    69Jamaica41383838
    71Sérvia40414239
    72El Salvador39393838
    72Mongólia39393836
    72Panamá39373538
    72Trinidad e Tobago39383839
    76Bósnia e Herzegovina38394242
    76Brasil38434243
    76Burkina Faso38383838
    76Índia38383636
    76Tailândia38383537
    76Tunísia38404141
    76Zâmbia38383837
    83Benin37393636
    83China37364039
    83Colômbia37373636
    83Libéria37373841
    83Sri Lanka37383740
    88Albânia36333133
    88Argélia36363634
    88Egito36373232
    88Indonésia36343232
    88Marrocos36393737
    88Peru36383838
    88Suriname36363637
    95Armênia35373634
    95Mali35322834
    95México35353434
    95Filipinas35383634
    99Bolívia34353434
    99Djibouti34343636
    99Gabão34373435
    99Níger34353433
    103República Dominicana33322932
    103Etiópia33333333
    103Kosovo33333334
    103Moldova33353536
    107Argentina32343435
    107Belarus32312931
    107Costa do Marfim32322729
    107Equador32333532
    107Togo32292930
    112Honduras31292628
    112Malavi31333737
    112Mauritânia31303031
    112Moçambique31313031
    112Vietnã31313131
    117Paquistão30292827
    117Tanzânia30313335
    119Azerbaijão29292827
    119Guiana29302728
    119Rússia29272828
    119Serra Leoa29313031
    123Gâmbia28292834
    123Guatemala28322933
    123Cazaquistão28292628
    123Quirguistão28272424
    123Líbano28272830
    123Madagáscar28282832
    123Timor-Leste28283033
    130Camarões27272526
    130Irã27272528
    130Nepal27293127
    130Nicarágua27282829
    130Paraguai27242425
    130Ucrânia27262526
    136Comores26262828
    136Nigéria26272527
    136Tajiquistão26232222
    139Bangladesh25252726
    139Guiné25252424
    139Quênia25252727
    139Laos25252621
    139Papua Nova Guiné25252525
    139Uganda25262629
    145República Centro-Africana24242526
    146República do Congo23232226
    147Chade22221919
    147República Democrática do Congo22222221
    147Myanmar22212115
    150Burundi21202119
    150Camboja21212022
    150Zimbábue21212120
    153Uzbequistão19181717
    154Eritreia18182025
    154Síria18201726
    154Turquemenistão18171717
    154Iémen18191823
    158Haiti17191919
    158Guiné-Bissau17191925
    158Venezuela17192019
    161Iraque16161618
    161Líbia16181521
    163Angola15192322
    163Sudão do Sul151514N/A
    165Sudão12111113
    166Afeganistão111288
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    167Somália8888
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