4.317 pessoas já morreram em conflito na Ucrânia, diz ONU
Apesar de cessar-fogo entre o governo e grupos separatistas em 5 de setembro, 13 pessoas morrem diariamente desde então por conta de hostilidades na região
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2014 às 08h44.
Genebra - O conflito armado na Ucrânia causou a morte de 4.317 pessoas e deixou 9.921 feridos, segundo um novo relatório da missão de direitos humanos da ONU apresentado nesta quinta-feira em Genebra.
Apesar do acordo de cessar-fogo entre o governo e os líderes dos grupos separatistas, alcançado em 5 de setembro, treze pessoas morrem diariamente desde então como consequência das hostilidades no leste do país.
A ONU denunciou que desde a assinatura do acordo 957 pessoas foram assassinadas ou feridas no país em função dos confrontos.
O número de deslocados internos disparou desde meados de setembro e agora supera 466 mil pessoas, ante as 275 mil que as autoridades ucranianas tinham registrado há apenas dois meses.
Por outro lado, o relatório também aponta que os grupos separatistas da Ucrânia estão cometendo graves violações dos direitos humanos nos territórios que controlam, e que a 'natureza sistemática e generalizada' de tais abusos os equiparam a crimes contra a Humanidade.
Esses atos incluem 'torturas, detenções arbitrárias, desaparições forçadas, execuções sumárias, trabalho forçado e violência sexual, assim como a destruição e ocupação ilegal da propriedade', enumerou a missão da ONU na Ucrânia.
'São situações que foram vistas e seguem sendo vistas por nossos colegas no terreno', explicou o diretor para as Américas, Europa e Ásia Central do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Gianni Magazzeni.
A ONU também afirmou que recebeu 'informações críveis' procedentes de diversas fontes que indicam que 'centenas de pessoas com uniformes militares' cruzaram dois postos na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia 'nas duas direções'.
Entre as testemunhas dos movimentos estão os observadores enviados pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
'A contínua presença de uma grande quantidade de armamento sofisticado, assim como de combatentes estrangeiros, incluídos soldados da Rússia, afeta diretamente a situação de direitos humanos na Ucrânia', afirmou o quinto relatório sobre os direitos humanos na Ucrânia desde o início do conflito, em abril.
Genebra - O conflito armado na Ucrânia causou a morte de 4.317 pessoas e deixou 9.921 feridos, segundo um novo relatório da missão de direitos humanos da ONU apresentado nesta quinta-feira em Genebra.
Apesar do acordo de cessar-fogo entre o governo e os líderes dos grupos separatistas, alcançado em 5 de setembro, treze pessoas morrem diariamente desde então como consequência das hostilidades no leste do país.
A ONU denunciou que desde a assinatura do acordo 957 pessoas foram assassinadas ou feridas no país em função dos confrontos.
O número de deslocados internos disparou desde meados de setembro e agora supera 466 mil pessoas, ante as 275 mil que as autoridades ucranianas tinham registrado há apenas dois meses.
Por outro lado, o relatório também aponta que os grupos separatistas da Ucrânia estão cometendo graves violações dos direitos humanos nos territórios que controlam, e que a 'natureza sistemática e generalizada' de tais abusos os equiparam a crimes contra a Humanidade.
Esses atos incluem 'torturas, detenções arbitrárias, desaparições forçadas, execuções sumárias, trabalho forçado e violência sexual, assim como a destruição e ocupação ilegal da propriedade', enumerou a missão da ONU na Ucrânia.
'São situações que foram vistas e seguem sendo vistas por nossos colegas no terreno', explicou o diretor para as Américas, Europa e Ásia Central do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Gianni Magazzeni.
A ONU também afirmou que recebeu 'informações críveis' procedentes de diversas fontes que indicam que 'centenas de pessoas com uniformes militares' cruzaram dois postos na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia 'nas duas direções'.
Entre as testemunhas dos movimentos estão os observadores enviados pela Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).
'A contínua presença de uma grande quantidade de armamento sofisticado, assim como de combatentes estrangeiros, incluídos soldados da Rússia, afeta diretamente a situação de direitos humanos na Ucrânia', afirmou o quinto relatório sobre os direitos humanos na Ucrânia desde o início do conflito, em abril.