Conflito na Líbia privou 279 mil crianças de irem à escola
Em algumas cidades, como Benghazi, "instituições foram transformadas em centros para deslocados", diz um relatório
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2016 às 15h40.
Cerca de 279.000 alunos não puderam ser escolarizados na Líbia , um país atormentado pela instabilidade política e de segurança, lamentou nesta segunda-feira a ONU em um relatório.
"Estatísticas recentemente divulgadas pelo ministério líbio da Educação expuseram um quadro alarmante do acesso ao sistema de ensino", declarou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
"Um total de 558 escolas na Líbia são consideradas não-operacionais, o que afeta a educação de cerca de 279.000 estudantes", informa o relatório do OCHA.
Estas escolas foram fechadas, de acordo com o estudo, "por causa de danos parciais ou totais resultantes dos combates".
Em algumas cidades, como Benghazi, "instituições foram transformadas em centros para deslocados", acrescenta o relatório.
Localizada 1.000 km a leste de Trípoli, Benghazi é há quase dois anos o palco de confrontos sangrentos entre as forças de segurança e extremistas, incluindo aqueles do grupo Estado Islâmico (EI).
Suas escolas fecharam em meados de 2014, algumas foram danificadas durante combates, enquanto outras viraram refúgios para os civis que fugiam da violência. Em dezembro de 2015, quase um terço das 254 escolas da cidade reabriram.
Mais a oeste, a cidade de Syrte perdeu mais de três quartos de sua população após a tomada do controle, em maio de 2015, pelo EI.
Desde abril/maio deste ano, 35.000 pessoas fugiram da cidade, enquanto as forças do governo de união nacional (GNA) tentavam retomá-la das mãos dos extremistas. A maioria delas tentam encontrar refúgio nas cidades do oeste, como Bani Walid e Misrata, indicou o informe.
Desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia sofre com conflitos de milícias armadas e é minada por lutas pelo poder e atos de violência que favoreceram uma ascensão ao poder de extremistas do EI.
O governo de união, advindo de um acordo apadrinhado pela ONU, instalou-se recentemente no centro de Trípoli, mas tem dificuldades para estabelecer sua autoridade em todo o país.
Cerca de 279.000 alunos não puderam ser escolarizados na Líbia , um país atormentado pela instabilidade política e de segurança, lamentou nesta segunda-feira a ONU em um relatório.
"Estatísticas recentemente divulgadas pelo ministério líbio da Educação expuseram um quadro alarmante do acesso ao sistema de ensino", declarou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
"Um total de 558 escolas na Líbia são consideradas não-operacionais, o que afeta a educação de cerca de 279.000 estudantes", informa o relatório do OCHA.
Estas escolas foram fechadas, de acordo com o estudo, "por causa de danos parciais ou totais resultantes dos combates".
Em algumas cidades, como Benghazi, "instituições foram transformadas em centros para deslocados", acrescenta o relatório.
Localizada 1.000 km a leste de Trípoli, Benghazi é há quase dois anos o palco de confrontos sangrentos entre as forças de segurança e extremistas, incluindo aqueles do grupo Estado Islâmico (EI).
Suas escolas fecharam em meados de 2014, algumas foram danificadas durante combates, enquanto outras viraram refúgios para os civis que fugiam da violência. Em dezembro de 2015, quase um terço das 254 escolas da cidade reabriram.
Mais a oeste, a cidade de Syrte perdeu mais de três quartos de sua população após a tomada do controle, em maio de 2015, pelo EI.
Desde abril/maio deste ano, 35.000 pessoas fugiram da cidade, enquanto as forças do governo de união nacional (GNA) tentavam retomá-la das mãos dos extremistas. A maioria delas tentam encontrar refúgio nas cidades do oeste, como Bani Walid e Misrata, indicou o informe.
Desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia sofre com conflitos de milícias armadas e é minada por lutas pelo poder e atos de violência que favoreceram uma ascensão ao poder de extremistas do EI.
O governo de união, advindo de um acordo apadrinhado pela ONU, instalou-se recentemente no centro de Trípoli, mas tem dificuldades para estabelecer sua autoridade em todo o país.