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Comboio de ajuda humanitária chega ao norte de Aleppo

Uma caravana de 16 caminhões, organizada pelo CICV e pelo Crescente Vermelho Sírio, levou assistência para 13 mil famílias

Ajuda humanitária: a porção norte de Aleppo sofreu no mês de fevereiro uma ofensiva do exército sírio, com o apoio da aviação da Rússia (Ammar Abdullah / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 09h23.

Beirute - Um comboio de ajuda humanitária chegou ontem à noite à áreas de difícil acesso no norte da província de Aleppo, na Síria , informou nesta quarta-feira o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em comunicado.

Uma caravana de 16 caminhões, organizada pelo CICV e pelo Crescente Vermelho Sírio, levou assistência para 13 mil famílias que vivem "nas áreas mais instáveis" do norte de Aleppo, como Azaz, Tel Refat, Afrin, Rayu, Yajur e Kafr Yane.

A porção norte de Aleppo sofreu no mês de fevereiro uma ofensiva do exército sírio, com o apoio da aviação da Rússia, que tomou o controle de várias cidades.

Além disso, explodiram combates entre as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe, e a Frente al Nusra - filial da Al Qaeda no país, em que as FSD conseguiram avançar.

Esta escalada de violência em Aleppo provocou uma onda de deslocados na fronteira com a Turquia.

A Síria completou ontem o quinto aniversário do início do conflito, que, segundo os últimos números do Observatório Sírio de Direitos Humanos, deixou 273.520 mortos.

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A porção norte de Aleppo sofreu no mês de fevereiro uma ofensiva do exército sírio, com o apoio da aviação da Rússia, que tomou o controle de várias cidades.

Além disso, explodiram combates entre as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada curdo-árabe, e a Frente al Nusra - filial da Al Qaeda no país, em que as FSD conseguiram avançar.

Esta escalada de violência em Aleppo provocou uma onda de deslocados na fronteira com a Turquia.

A Síria completou ontem o quinto aniversário do início do conflito, que, segundo os últimos números do Observatório Sírio de Direitos Humanos, deixou 273.520 mortos.

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