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Combatentes curdos deixam Turquia em direção a Kobani

Comboio composto por vários ônibus e veículos militares deixou pouco antes das 21h30 locais (16h30 de Brasília) o posto de controle de Suruç

Peshmergas: Turquia recusa qualquer intervenção militar direta para ajudar combatentes curdos (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2014 às 18h45.

Os cerca de 150 combatentes curdos iraquianos que estavam posicionados na cidade fronteiriça turca de Suruç partiram na noite desta sexta-feira em direção à localidade síria de Kobani, cercada por extremistas, constatou um jornalista da AFP.

Já a agência de notícias curda Firat News indicou que os peshmergas tinham cruzado a fronteira síria e tinham entrado em Kobani.

Seu comboio composto por vários ônibus e veículos militares deixou pouco antes das 21h30 locais (16h30 de Brasília) o posto de controle de Suruç, onde os combatentes estavam mobilizados há dois dias, e seguiu em direção ao posto fronteiriço de Mursitpinar, escoltado pelas Forças Armadas turcas e aclamado por centenas de curdos ao longo da estrada.

Sob pressão dos Estados Unidos, o governo conservador islâmico turco autorizou na semana passada a passagem por seu território de combatentes da região autônoma do Curdistão iraquiano para reforçar a defesa dos curdos que lutam há seis semanas para salvar Kobani (Ain al-Arab, em árabe) das investidas das forças do grupo Estado Islâmico (EI).

De 50 a 150 homens do Exército Sírio Livre (ESL), principal grupo da rebelião moderada ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, já haviam cruzado a fronteira turca na quarta-feira para se juntar aos curdos de Kobane.

A Turquia recusa qualquer intervenção militar direta para ajudar os combatentes curdos que defendem essa cidade síria.

Ancara considera que uma intervenção como essa reforçaria o presidente Assad, seu grande inimigo, e acusa as milícias curdas que combatem em Kobani de ligação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que enfrenta as forças turcas desde 1984.

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Já a agência de notícias curda Firat News indicou que os peshmergas tinham cruzado a fronteira síria e tinham entrado em Kobani.

Seu comboio composto por vários ônibus e veículos militares deixou pouco antes das 21h30 locais (16h30 de Brasília) o posto de controle de Suruç, onde os combatentes estavam mobilizados há dois dias, e seguiu em direção ao posto fronteiriço de Mursitpinar, escoltado pelas Forças Armadas turcas e aclamado por centenas de curdos ao longo da estrada.

Sob pressão dos Estados Unidos, o governo conservador islâmico turco autorizou na semana passada a passagem por seu território de combatentes da região autônoma do Curdistão iraquiano para reforçar a defesa dos curdos que lutam há seis semanas para salvar Kobani (Ain al-Arab, em árabe) das investidas das forças do grupo Estado Islâmico (EI).

De 50 a 150 homens do Exército Sírio Livre (ESL), principal grupo da rebelião moderada ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, já haviam cruzado a fronteira turca na quarta-feira para se juntar aos curdos de Kobane.

A Turquia recusa qualquer intervenção militar direta para ajudar os combatentes curdos que defendem essa cidade síria.

Ancara considera que uma intervenção como essa reforçaria o presidente Assad, seu grande inimigo, e acusa as milícias curdas que combatem em Kobani de ligação com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que enfrenta as forças turcas desde 1984.

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