Colômbia rejeita condição das Farc de cessar-fogo unilateral
Governo rejeitou a condição imposta pelos guerrilheiros das Farc para que uma organização internacional supervisione o cessar-fogo unilateral
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 09h46.
Bogotá - O governo da Colômbia rejeitou nesta quinta-feira a condição imposta pelos guerrilheiros das Farc para que uma organização internacional supervisione o cessar-fogo unilateral por tempo indeterminado declarado pelo grupo insurgente, e sugeriu que vai continuar com sua ofensiva militar contra os rebeldes.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) condicionaram o cessar-fogo à interrupção dos ataques das forças de segurança colombianas contra suas unidades e pediram que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a Comunidade dos Estado Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) participem como supervisores.
"A exigência de supervisão para o cessar-fogo unilateral é uma condição que o governo não aceita. Estamos dispostos a iniciar uma discussão sobre o tema da supervisão para um eventual cessar-fogo bilateral e definitivo, no momento em que se dê início à discussão do ponto 3 sobre o fim do conflito", disse o um comunicado do governo.
"Em todo caso --e que isso fique muito claro--, o governo continuará cumprindo com seu indeclinável dever constitucional de garantir e proteger os direitos dos colombianos", acrescentou.
Bogotá - O governo da Colômbia rejeitou nesta quinta-feira a condição imposta pelos guerrilheiros das Farc para que uma organização internacional supervisione o cessar-fogo unilateral por tempo indeterminado declarado pelo grupo insurgente, e sugeriu que vai continuar com sua ofensiva militar contra os rebeldes.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) condicionaram o cessar-fogo à interrupção dos ataques das forças de segurança colombianas contra suas unidades e pediram que a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a Comunidade dos Estado Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) participem como supervisores.
"A exigência de supervisão para o cessar-fogo unilateral é uma condição que o governo não aceita. Estamos dispostos a iniciar uma discussão sobre o tema da supervisão para um eventual cessar-fogo bilateral e definitivo, no momento em que se dê início à discussão do ponto 3 sobre o fim do conflito", disse o um comunicado do governo.
"Em todo caso --e que isso fique muito claro--, o governo continuará cumprindo com seu indeclinável dever constitucional de garantir e proteger os direitos dos colombianos", acrescentou.