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Colômbia interrompe operações e aguarda libertação de reféns

O governo negou uma ofensiva na região onde foram capturados ou outros três

Soldados do exército colombiano mobilizados em Quibdó em 19 de novembro
 (Mauricio Orjuela/AFP)

Soldados do exército colombiano mobilizados em Quibdó em 19 de novembro (Mauricio Orjuela/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2014 às 06h33.

Bogotá - O governo da Colômbia interrompeu as operações militares no leste do país para permitir a libertação de dois dos cinco reféns das Farc e negou uma ofensiva na região onde foram capturados ou outros três.

"Até o momento só recebemos as coordenadas da área geográfica na qual deverá acontecer a libertação de dos dois soldados sequestrados no departamento de Arauca" (leste, perto da fronteira com a Venezuela), afirma um comunicado do ministério da Defesa.

"E o governo nacional, em cumprimento aos protocolos estabelecidos, já suspendeu as operações da força pública na área", completa a nota, que informa ainda a assinatura de um memorando com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), mediador das libertações.

De acordo com o protocolo, os sequestrados em Arauca devem ser libertados até as 16H00 locais de terça-feira.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) aceitaram libertar os soldados César Rivera e Jhonatan Díaz, que foram capturados após combates no dia 9 de novembro em uma zona rural de Tame, Arauca, assim como outras três pessoas, incluindo um general do exército, sequestradas no dia 16 no departamento de Chocó (oeste).

As autoridades esperam agora informações das Farc sobre a área de libertação do general Ruben Alzate, do cabo Jorge Rodríguez e da advogada Gloria Urrego, para suspender as operações militares em cumprimento ao protocolo.

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