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Cinco membros da mesma família morrem no norte da Síria

Sete soldados também morreram


	Moradores e membros do Exército Sírio Livre caminham sobre escombros de prédio perto de Idlib: bombardeios das tropas governamentais atingiram a cidade de Telmens, em Idlib
 (Reuters/Abu Qais al-Taftanazi/Shaam News Network/Divulgação)

Moradores e membros do Exército Sírio Livre caminham sobre escombros de prédio perto de Idlib: bombardeios das tropas governamentais atingiram a cidade de Telmens, em Idlib (Reuters/Abu Qais al-Taftanazi/Shaam News Network/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 10h34.

Cairo - Pelo menos cinco membros de uma mesma família morreram nesta quarta-feira em bombardeios do regime sírio na província setentrional de Idlib, onde também morreram sete soldados em um ataque rebelde, segundo grupos da oposição.

A Comissão Geral da Revolução Síria declarou que cinco pessoas da mesma família morreram em bombardeios das tropas governamentais contra a cidade de Telmens, em Idlib.

Já o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que sete soldados leais ao regime pereceram hoje em um ataque de grupos rebeldes contra um posto de controle na população de Babulin, na mesma província.

Nos subúrbios de Damasco, continuaram os confrontos na estrada do aeroporto internacional de Damasco pelo sexto dia consecutivo, segundo a Comissão.

Além disso, prosseguiram os bombardeios contra as localidades de Shabaa, Aqraba, Duma e Beit Sahim, localizadas aos arredores da capital síria.

Os Comitês de Coordenação Local afirmaram que o Exército Livre Sírio (ELS) destruiu três tanques e um veículo blindado militar na cidade de Zabadani, a 45 quilômetros de Damasco.

Enquanto isso, a situação na capital apenas piora. O estabelecimento de postos de controle nas ruas aumentou os engarrafamentos e a alta dos preços do petróleo obrigou parte do transporte público a suspender o serviço, relataram os opositores.

Essas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades sírias aos jornalistas para trabalhar.

A violência se recrudesceu na Síria em meio ao engessamento dos esforços mediadores, que não conseguiram acabar com um conflito que começou em março de 2011 e desencadeou uma guerra civil. 

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