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China limita entrada de chineses a Hong Kong após protestos

A partir de agora, os moradores de Shenzhen só poderão viajar para a ex-colônia britânica uma vez por semana com uma estadia máxima de sete dias em cada visita

A partir de agora, os moradores de Shenzhen só poderão viajar para a ex-colônia britânica uma vez por semana com uma estadia máxima de sete dias em cada visita (Barbara Will/Flickr/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 09h42.

Pequim - A China anunciou nesta segunda-feira que restringirá o número de viagens dos residentes da cidade de Shenzhen para a vizinha Hong Kong , após as múltiplos protestos na ex-colônia britânica contra o chamado "comércio paralelo" de alimentos básicos na fronteira "de fato" que existe entre ambas as localidades.

A partir de agora, os moradores de Shenzhen só poderão viajar para a ex-colônia britânica uma vez por semana com uma estadia máxima de sete dias em cada visita, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Ministério da Segurança Pública através da agência "Xinhua".

Anteriormente, os residentes de Shenzhen desfrutavam de múltiplas entradas a Hong Kong, uma medida introduzida em abril de 2009 e que só nesse primeiro ano já atraiu 1,4 milhão de turistas, segundo o jornal "South China Morning Post".

De acordo com esta mesma fonte, a nova medida poderia reduzir o número de visitantes em até 30%, o que se traduziria em 4,6 milhões a menos de turistas por ano.

A limitação acontece semanas depois que moradores de Hong Kong saíram às ruas para protestar contra o "comércio paralelo", no qual centenas de pessoas, atraídas pelos baixos impostos na ex-colônia, entram diariamente nela desde a China para comprar artigos e revendê-los em casa.

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A partir de agora, os moradores de Shenzhen só poderão viajar para a ex-colônia britânica uma vez por semana com uma estadia máxima de sete dias em cada visita, segundo um comunicado divulgado hoje pelo Ministério da Segurança Pública através da agência "Xinhua".

Anteriormente, os residentes de Shenzhen desfrutavam de múltiplas entradas a Hong Kong, uma medida introduzida em abril de 2009 e que só nesse primeiro ano já atraiu 1,4 milhão de turistas, segundo o jornal "South China Morning Post".

De acordo com esta mesma fonte, a nova medida poderia reduzir o número de visitantes em até 30%, o que se traduziria em 4,6 milhões a menos de turistas por ano.

A limitação acontece semanas depois que moradores de Hong Kong saíram às ruas para protestar contra o "comércio paralelo", no qual centenas de pessoas, atraídas pelos baixos impostos na ex-colônia, entram diariamente nela desde a China para comprar artigos e revendê-los em casa.

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