Exame Logo

China expressa "firme rejeição" a projeto do Senado americano sobre iuane

Estados Unidos debate projeto de lei que abre a possibilidade a sanções comerciais contra os chineses por manter o iuane abaixo de seu valor real

A China pede aos senadores americanos que protejam a cooperação comercial entre os dois países em benefício mútuo e evitem pressioná-la com leis americanas (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 06h05.

Pequim - O governo chinês expressou nesta terça-feira sua "firme rejeição" ao início do debate de um projeto de lei no Senado dos Estados Unidos que abre a possibilidade a sanções comerciais contra a China por manter o iuane abaixo de seu valor real, em prejuízo das exportações americanas.

Nesta segunda-feira, o Senado americano aceitou debater o projeto, que conta com o respaldo de republicanos e democratas, e deve votá-lo e aprová-lo ainda nesta semana.

Segundo o porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, o debate sobre a suposta manipulação da moeda chinesa "viola seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)".

"Além disso, prejudica as relações comerciais entre China e EUA", afirmou Ma em comunicado.

A China pede aos senadores americanos que protejam a cooperação comercial entre os dois países em benefício mútuo e evitem pressioná-la com leis americanas, acrescentou o porta-voz.

O governo de Barack Obama, assim como o de seu antecessor, George W. Bush, ainda que avalie que o iuane está subvalorizado não adotou sanções unilaterais contra a China por isso, já que teme consequências de uma guerra comercial.

A votação no Senado coincidiu com a visita a Pequim do subsecretário do Tesouro americano, Lael Brainard, para transmitir aos líderes chineses, segundo um comunicado oficial, que o iuane segue subvalorizado mesmo depois de ter avançado 10% desde junho do ano passado.

Em junho de 2010, Pequim anunciou que permitiria uma maior flutuação de sua divisa, mas os EUA consideram que o iuane segue artificialmente desvalorizado em benefício das exportações chinesas.

Em 2010, os EUA registraram um déficit comercial com a China de US$ 273 bilhões.

Veja também

Pequim - O governo chinês expressou nesta terça-feira sua "firme rejeição" ao início do debate de um projeto de lei no Senado dos Estados Unidos que abre a possibilidade a sanções comerciais contra a China por manter o iuane abaixo de seu valor real, em prejuízo das exportações americanas.

Nesta segunda-feira, o Senado americano aceitou debater o projeto, que conta com o respaldo de republicanos e democratas, e deve votá-lo e aprová-lo ainda nesta semana.

Segundo o porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Ma Zhaoxu, o debate sobre a suposta manipulação da moeda chinesa "viola seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC)".

"Além disso, prejudica as relações comerciais entre China e EUA", afirmou Ma em comunicado.

A China pede aos senadores americanos que protejam a cooperação comercial entre os dois países em benefício mútuo e evitem pressioná-la com leis americanas, acrescentou o porta-voz.

O governo de Barack Obama, assim como o de seu antecessor, George W. Bush, ainda que avalie que o iuane está subvalorizado não adotou sanções unilaterais contra a China por isso, já que teme consequências de uma guerra comercial.

A votação no Senado coincidiu com a visita a Pequim do subsecretário do Tesouro americano, Lael Brainard, para transmitir aos líderes chineses, segundo um comunicado oficial, que o iuane segue subvalorizado mesmo depois de ter avançado 10% desde junho do ano passado.

Em junho de 2010, Pequim anunciou que permitiria uma maior flutuação de sua divisa, mas os EUA consideram que o iuane segue artificialmente desvalorizado em benefício das exportações chinesas.

Em 2010, os EUA registraram um déficit comercial com a China de US$ 273 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaEstados Unidos (EUA)IuaneMoedasPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame