Exame Logo

China diz que EUA buscam "hegemonia marítima" à custa da paz

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores se referia assim à incursão no sábado de uma embarcação militar americana no que a China considera suas águas

Navio americano: em repetidas ocasiões, Washington disse que seu trabalho é garantir a liberdade de navegação na zona (U.S. Navy / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 09h13.

Pequim - O governo chinês acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de buscar a "hegemonia marítima" no mar da China Meridional à custa da "paz e da estabilidade" da região, usando como pretexto a defesa da "liberdade de navegação".

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Lu Kang se referia assim à incursão no sábado de uma embarcação militar americana no que a China considera suas águas.

Em comunicado divulgado neste fim de semana, a China já acusou os Estados Unidos de cometerem uma "deliberada provocação" quando o destróier da Marinha dos EUA navegou a 12 milhas náuticas de Zhongjian Dao, no arquipélago Paracel, sem autorização de Pequim.

As ilhas Paracel (Xisha, para os chineses), situadas no mar da China Meridional, são um dos arquipélagos sobre cuja soberania a China mantém disputas com seus vizinhos, neste caso Vietnã e Taiwan.

O porta-voz das Relações Exteriores denunciou que o "propósito real" da incursão da embarcação militar é "promover a hegemonia marítima" dos EUA "sob o pretexto" da liberdade de navegação.

Em repetidas ocasiões, Washington disse que seu trabalho é garantir a liberdade de navegação na zona, sob os padrões da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (um tratado que os EUA reconhecem, mas não assinaram).

O porta-voz chinês também advertiu que as ações dos EUA nas quais são baseadas sua defesa da "liberdade de navegação" não são realizadas sob o que estabelece a "lei internacional".

Além disso, afirmou que estas estão sendo realizadas com "total despreocupação" com relação à soberania e segurança dos estados da zona, o que põe em perigo "a paz e a estabilidade regional", algo "perigoso e irresponsável" para a China.

Na quarta-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, se reuniu com seu colega chinês, Wang Yi, e defendeu que Washington "não tomaria partido" nas disputas da China com seus vizinhos.

Veja também

Pequim - O governo chinês acusou nesta segunda-feira os Estados Unidos de buscar a "hegemonia marítima" no mar da China Meridional à custa da "paz e da estabilidade" da região, usando como pretexto a defesa da "liberdade de navegação".

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês Lu Kang se referia assim à incursão no sábado de uma embarcação militar americana no que a China considera suas águas.

Em comunicado divulgado neste fim de semana, a China já acusou os Estados Unidos de cometerem uma "deliberada provocação" quando o destróier da Marinha dos EUA navegou a 12 milhas náuticas de Zhongjian Dao, no arquipélago Paracel, sem autorização de Pequim.

As ilhas Paracel (Xisha, para os chineses), situadas no mar da China Meridional, são um dos arquipélagos sobre cuja soberania a China mantém disputas com seus vizinhos, neste caso Vietnã e Taiwan.

O porta-voz das Relações Exteriores denunciou que o "propósito real" da incursão da embarcação militar é "promover a hegemonia marítima" dos EUA "sob o pretexto" da liberdade de navegação.

Em repetidas ocasiões, Washington disse que seu trabalho é garantir a liberdade de navegação na zona, sob os padrões da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (um tratado que os EUA reconhecem, mas não assinaram).

O porta-voz chinês também advertiu que as ações dos EUA nas quais são baseadas sua defesa da "liberdade de navegação" não são realizadas sob o que estabelece a "lei internacional".

Além disso, afirmou que estas estão sendo realizadas com "total despreocupação" com relação à soberania e segurança dos estados da zona, o que põe em perigo "a paz e a estabilidade regional", algo "perigoso e irresponsável" para a China.

Na quarta-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, se reuniu com seu colega chinês, Wang Yi, e defendeu que Washington "não tomaria partido" nas disputas da China com seus vizinhos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEstados Unidos (EUA)Países ricosTaiwanVietnã

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame