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Chile tem meta de 70% de energia elétrica renovável até 2050

O anúncio ocorre um dia depois da presidente do Chile se comprometer na Assembleia Geral da ONUa reduzir em 30% as emissões de CO2

A presidente do Chile, Michelle Bachelet: novo objetivo foi revelado hoje pelo ministro da Energia durante a apresentação do "roteiro para 2050: Rumo a uma Energia Sustentável e Inclusiva" (Johan Ordóñez/AFP)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2015 às 14h14.

Santiago do Chile - O governo do Chile fixou nesta terça-feira como objetivo aumentar as fontes de geração renováveis e impulsionar um futuro energético baixo em emissões e a custos competitivos, no qual pelo menos 70% da matriz elétrica em 2050 provenha de fontes renováveis.

O anúncio, que representaria um aumento de 58% com relação à matriz renovável atual, ocorre um dia depois da presidente do Chile, Michelle Bachelet, se comprometer na Assembleia Geral das Nações Unidas a reduzir em 30% as emissões de dióxido de carbono (CO2) do Chile daqui a 2030, se existir apoio internacional para isso.

O novo objetivo foi revelado hoje pelo ministro da Energia, Máximo Pacheco, durante a apresentação do "roteiro para 2050: Rumo a uma Energia Sustentável e Inclusiva".

"Este roteiro propõe medidas concretas para temas como a eficiência energética, que por tanto tempo não ocupou um lugar prioritário no debate energético", sustentou Pacheco em comunicado.

A proposta é que pelo menos 70% da matriz elétrica em 2050 provenha de fontes renováveis como a energia solar e a eólica, complementadas com novos desenvolvimentos hidrelétricos e a incorporação de biomassa, energia geotérmica e energia oceânica.

"Como visão global, este documento se distingue por seu selo inovador e sua perspectiva holística, multisetorial, participativa e de longo prazo", apontou o ministro, que acrescentou que "o futuro energético do Chile não podia se debruçar somente "desde um olhar técnico".

No âmbito do transporte, o roteiro propõe reverter a tendência atual do uso de veículos particulares com a criação de um transporte público de qualidade, o aumento das opções não motorizadas e os sistemas intermodais.

Além disso, o documento também faz alusão aos combustíveis limpos e estabelece que todos os automóveis novos, os transportes públicos em zonas com planos de descontaminação e o conjunto dos veículos de carga não emitam substâncias poluentes à atmosfera.

Segundo o último relatório do Centro Nacional para a Inovação e Fomento das Energias Renováveis (Cifes), a matriz renovável não convencional do Chile representa 11,7% dos sistemas interligados, motivo pelo qual a nova meta estabelecida pelo governo para 2050 representaria o aumento de 58,3% em 34 anos.

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O anúncio, que representaria um aumento de 58% com relação à matriz renovável atual, ocorre um dia depois da presidente do Chile, Michelle Bachelet, se comprometer na Assembleia Geral das Nações Unidas a reduzir em 30% as emissões de dióxido de carbono (CO2) do Chile daqui a 2030, se existir apoio internacional para isso.

O novo objetivo foi revelado hoje pelo ministro da Energia, Máximo Pacheco, durante a apresentação do "roteiro para 2050: Rumo a uma Energia Sustentável e Inclusiva".

"Este roteiro propõe medidas concretas para temas como a eficiência energética, que por tanto tempo não ocupou um lugar prioritário no debate energético", sustentou Pacheco em comunicado.

A proposta é que pelo menos 70% da matriz elétrica em 2050 provenha de fontes renováveis como a energia solar e a eólica, complementadas com novos desenvolvimentos hidrelétricos e a incorporação de biomassa, energia geotérmica e energia oceânica.

"Como visão global, este documento se distingue por seu selo inovador e sua perspectiva holística, multisetorial, participativa e de longo prazo", apontou o ministro, que acrescentou que "o futuro energético do Chile não podia se debruçar somente "desde um olhar técnico".

No âmbito do transporte, o roteiro propõe reverter a tendência atual do uso de veículos particulares com a criação de um transporte público de qualidade, o aumento das opções não motorizadas e os sistemas intermodais.

Além disso, o documento também faz alusão aos combustíveis limpos e estabelece que todos os automóveis novos, os transportes públicos em zonas com planos de descontaminação e o conjunto dos veículos de carga não emitam substâncias poluentes à atmosfera.

Segundo o último relatório do Centro Nacional para a Inovação e Fomento das Energias Renováveis (Cifes), a matriz renovável não convencional do Chile representa 11,7% dos sistemas interligados, motivo pelo qual a nova meta estabelecida pelo governo para 2050 representaria o aumento de 58,3% em 34 anos.

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