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Chefe do exército egípcio é promovido à marechal

Abdel Fatah al Sisi foi promovido à patente de marechal, a mais alta das Forças Armadas do país

Bandeira com imagem de Abdel Fatah al Sisi, agora marechal, no Egito: Sisi tinha a categoria de primeiro general e desponta como candidato à presidência (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Bandeira com imagem de Abdel Fatah al Sisi, agora marechal, no Egito: Sisi tinha a categoria de primeiro general e desponta como candidato à presidência (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2014 às 12h44.

Cairo - O chefe do exército egípcio e ministro da Defesa, Abdel Fatah al Sisi, foi promovido nesta segunda-feira à patente de marechal, a mais alta das Forças Armadas do país, segundo um decreto presidencial.

Sisi, o 'homem forte' do país desde o golpe militar que derrubou o islamita Mohamed Mursi em julho passado, tinha a categoria de primeiro general e desponta como candidato à presidência.

O decreto foi assinado um dia depois que o presidente interino do Egito, Adly Mansour, anunciou que as eleições presidenciais acontecerão antes das legislativas, o que modifica a declaração constitucional emitida após o golpe de Estado.

Sem data precisa para o pleito, que acontecerá entre fevereiro e abril, segue a expectativa diante da possibilidade de Al Sisi concorrer, já que sugeriu que se apresentaria se o povo pedisse.

De anunciar sua candidatura, como lhe pedem seus seguidores e várias figuras políticas, Al Sisi teria que renunciar a seu posto ao exército, já que o chefe de Estado deve ser um civil.

A patente de marechal, a seguinte na lista ao de general primeiro, esteve ocupado por poucos militares no Egito e estava vacante desde agosto de 2012, quando Mursi ordenou o passe à retirada de Hussein Tantawi.

Tantawi havia dirigido as Forças Armadas desde 1991 e liderou a junta militar que governou o país desde a destituição de Hosni Mubarak em fevereiro de 2011 e até a chegada de Mursi à Presidência em junho de 2012.

Al Sisi substituiu Tantawi na chefia do exército e no Ministério da Defesa, uma mudança na cúpula militar que se voltou depois contra Mursi.

*Atualização às 13h44 do dia 27/01/2014

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