Chefe de guerra afegão promete dar lição nas tropas da Otan
Gulbudin Hekmatyar ameaçou as tropas da Otan com ataques antes de sua retirada prevista em 2014
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 10h32.
Londres - Um dos chefes da revolta afegã, Gulbudin Hekmatyar, ameaçou as tropas da Otan com ataques que sirvam de lição antes de sua retirada prevista em 2014, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal The Daily Telegraph.
"Antes da retirada das tropas de invasão, os mujahedines gostariam de assistir a uma cena que servirá de lição aos invasores para que não pensem nunca mais em voltar", disse Hekmatyar no vídeo de uma entrevista divulgada no site do jornal britânico.
As tropas estrangeiras, mobilizadas no Afeganistão desde 2001, "fracassaram e a situação se deteriora a cada dia", considerou o chefe de Hezb-i-Islami, o segundo grupo da rebelião afegã depois dos talibãs.
"Não entendo como a opinião pública britânica pode aceitar que seus filhos sejam enviados a uma morte segura para satisfazer os generais americanos", prosseguiu.
O Reino Unido, com 9.000 militares mobilizados no Afeganistão, fornece o segundo maior contingente da força da Otan. Desde o início da intervenção militar, 438 soldados britânicos morreram no país.
Gulbuddin Hekmatyar também acusou o príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão à coroa britânica, e atualmente mobilizado no Afeganistão, de ter viajado a este país para "matar afegãos inocentes estando bêbado".
Contactada pela AFP, a secretaria do príncipe não quis comentar as declarações.
Londres - Um dos chefes da revolta afegã, Gulbudin Hekmatyar, ameaçou as tropas da Otan com ataques que sirvam de lição antes de sua retirada prevista em 2014, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal The Daily Telegraph.
"Antes da retirada das tropas de invasão, os mujahedines gostariam de assistir a uma cena que servirá de lição aos invasores para que não pensem nunca mais em voltar", disse Hekmatyar no vídeo de uma entrevista divulgada no site do jornal britânico.
As tropas estrangeiras, mobilizadas no Afeganistão desde 2001, "fracassaram e a situação se deteriora a cada dia", considerou o chefe de Hezb-i-Islami, o segundo grupo da rebelião afegã depois dos talibãs.
"Não entendo como a opinião pública britânica pode aceitar que seus filhos sejam enviados a uma morte segura para satisfazer os generais americanos", prosseguiu.
O Reino Unido, com 9.000 militares mobilizados no Afeganistão, fornece o segundo maior contingente da força da Otan. Desde o início da intervenção militar, 438 soldados britânicos morreram no país.
Gulbuddin Hekmatyar também acusou o príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão à coroa britânica, e atualmente mobilizado no Afeganistão, de ter viajado a este país para "matar afegãos inocentes estando bêbado".
Contactada pela AFP, a secretaria do príncipe não quis comentar as declarações.