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Chanceler alemão vai à Ucrânia e Rússia para evitar "guerra"

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha chegou a Kiev, de onde viajará para Moscou, para tentar desativar as tensões entre a Rússia e o Ocidente


	Frank-Walter Steinmeier, ministro de Relações Exteriores alemão
 (Thomas Peter/Reuters)

Frank-Walter Steinmeier, ministro de Relações Exteriores alemão (Thomas Peter/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 11h44.

Kiev - O chefe da diplomacia alemã, Frank-Walter Steinmeier, chegou nesta terça-feira a Kiev, de onde viajará para Moscou, para tentar desativar as tensões entre a Rússia e o Ocidente.

É a primeira vez que um dirigente de alto nível de um grande país europeu viaja a Kiev e a Moscou desde a intensificação dos confrontos militares no leste da Ucrânia, apesar da trégua assinada em setembro.

"Os acordos de Minsk não são perfeitos, mas são acordos básicos. É preciso respeitá-los", declarou Steinmeier em coletiva de imprensa cm o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Iatseniuk, que, por sua parte acusou Moscou de violar os acordos 'grosseiramente'.

A visita do ministro das Relações Exteriores da Alemanha, principal mediador entre Ucrânia e Rússia, tem como pano de fundo o temor de uma guerra total no leste deste país, onde cinco soldados morreram nas últimas 24 horas.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, denunciou um reforço milita significativo da Rússia dentro da Ucrânia e em sua fronteira.

Stoltenberg indicou que as fontes independentes às quais a Aliança Atlântica recorre assinalaram uma movimentação que constitui um reforço militar "muito sério".

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