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Centro financeiro de Londres recorre à Justiça para expulsar manifestantes

Empresa que administra o centro financeiro da capital britânica informou que voltará a adotar medidas legais depois que as negociações com os ativistas falharam

Occupy London Stock Exchange: manifestação londrina faz parte de uma onda de protestos internacionais contra os excessos do sistema financeiro (Oli Scarff/Getty Images)

Occupy London Stock Exchange: manifestação londrina faz parte de uma onda de protestos internacionais contra os excessos do sistema financeiro (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2011 às 15h33.

Londres - As autoridades municipais de Londres voltarão a recorrer à Justiça na tentativa de forçar a retirada das centenas de manifestantes que acampam em frente à catedral de Saint Paul.

A City of London Corporation, empresa que administra o centro financeiro da capital britânica, informou nesta terça-feira que voltará a adotar medidas legais depois que as negociações com os ativistas falharam.

Em um primeiro momento, as autoridades ofereceram um prazo até o Ano Novo para a retirada do acampamento, presente no local há um mês. Contudo, não foi possível que chegassem a um acordo.

'Fizemos uma pausa nas medidas legais durante duas semanas para realizar negociações com os acampados sobre como reduzir a extensão das barracas e fixar uma data para sua saída, mas (essas negociações) não chegaram a lugar algum', explicou nesta terça-feira Stuart Fraser, o presidente da corporação da City.

'Infelizmente, agora que (os ativistas) rejeitaram uma oferta razoável para sair até o Ano Novo, temos de recorrer aos tribunais', acrescentou.

A manifestação londrina faz parte de uma onda de protestos internacionais contra os excessos do sistema financeiro. Houve uma disputa com a Igreja Anglicana, que permitiu o acampamento, mas não soube conduzir a situação. As divergências provocaram a demissão de dois clérigos da catedral: Giles Fraser e Graeme Knowles.

Este anúncio das autoridades locais ocorre após o despejo policial do acampamento do movimento Occupy Wall Street, montado há quase dois meses em Nova York, em uma operação que resultou em várias prisões. EFE

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