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Belo Monte: CCBM diz que acionará Justiça contra greve

A paralisação alcança cerca de 7 mil funcionários dos cinco canteiros da usina

Entre as reivindicações dos trabalhadores, duas ainda não foram atendidas: a redução do período que chamam de baixada e o aumento no valor do vale alimentação (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2012 às 16h13.

Brasília – Em nota enviada à Agência Brasil, no início dessa tarde, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informou que tomará medidas judiciais para que a greve nas obras de construção da usina seja considerada ilegal, alegando que as reivindicações do movimento paredista estão sendo feitas fora da data-base, que é outubro. A paralisação alcança cerca de 7 mil funcionários dos cinco canteiros da usina.

Na nota, o consórcio diz que “a paralisação surgiu do não atendimento pelo CCBM de reivindicações realizadas fora da data-base da categoria, e em plena vigência de acordo coletivo de trabalho válido até outubro de 2012”. Além disso, a empresa informa no texto que “está tomando todas as medidas judiciais visando ao encerramento do movimento e o retorno dos funcionários ao trabalho”.

Entre as reivindicações dos trabalhadores, duas ainda não foram atendidas: a redução do período que chamam de baixada [quando recebem uma folga de nove dias para visitar a família, com passagens pagas pelo CCBM], e o aumento no valor do vale alimentação dos atuais R$ 95 para R$ 300. O consórcio só acenou com um acréscimo de R$ 15.

Para cumprimento da exigência legal, dos cerca de 7,7 mil trabalhadores, 850 estão mantendo o expediente em serviços considerados essenciais para os alojamentos nos cinco canteiros da obra – principalmente nas áreas de saúde, água e esgoto, segurança patrimonial e alimentação.

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Brasília – Em nota enviada à Agência Brasil, no início dessa tarde, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) informou que tomará medidas judiciais para que a greve nas obras de construção da usina seja considerada ilegal, alegando que as reivindicações do movimento paredista estão sendo feitas fora da data-base, que é outubro. A paralisação alcança cerca de 7 mil funcionários dos cinco canteiros da usina.

Na nota, o consórcio diz que “a paralisação surgiu do não atendimento pelo CCBM de reivindicações realizadas fora da data-base da categoria, e em plena vigência de acordo coletivo de trabalho válido até outubro de 2012”. Além disso, a empresa informa no texto que “está tomando todas as medidas judiciais visando ao encerramento do movimento e o retorno dos funcionários ao trabalho”.

Entre as reivindicações dos trabalhadores, duas ainda não foram atendidas: a redução do período que chamam de baixada [quando recebem uma folga de nove dias para visitar a família, com passagens pagas pelo CCBM], e o aumento no valor do vale alimentação dos atuais R$ 95 para R$ 300. O consórcio só acenou com um acréscimo de R$ 15.

Para cumprimento da exigência legal, dos cerca de 7,7 mil trabalhadores, 850 estão mantendo o expediente em serviços considerados essenciais para os alojamentos nos cinco canteiros da obra – principalmente nas áreas de saúde, água e esgoto, segurança patrimonial e alimentação.

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