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Casa Branca recebe plano para acelerar luta contra o EI

O documento propõe alternativas para intensificar a guerra contra o jihadismo na Síria e no Iraque

EI: o plano poderia incluir um aumento dos limites às forças americanas que podem ser enviadas à região e uma intensificação dos bombardeios aéreos (Khalid al Mousily/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 15h40.

Washington - O Pentágono apresentou nesta segunda-feira à Casa Branca uma lista de opções para acelerar a luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque, plano que agora será avaliado pelo presidente Donald Trump.

Um alto funcionário do governo dos Estados Unidos confirmou à Agência Efe que a Casa Branca recebeu o documento com alternativas para intensificar a guerra contra o jihadismo nos dois países, onde grupos como a Al Qaeda e o EI têm bastante liberdade apesar dos dois anos de ofensiva aérea americana.

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No último dia 28 de janeiro, Trump ordenou que o Pentágono elaborasse em 30 dias um plano para intensificar a luta contra o terrorismo islamita. A lista de opções inclui, além disso, mudanças na estratégia militar, recomendações em relação ao controle financeiro e alternativas diplomáticas para isolar o EI.

Segundo a imprensa local, o plano poderia incluir um aumento dos limites às forças americanas que podem ser enviadas à região e uma intensificação dos bombardeios aéreos.

O chefe do Comando Central, general Joseph Votel, sugeriu na semana passada um aumento das tropas na Síria (onde há 500 membros das forças especiais) para apoiar as operações de milícias aliadas e facilitar a retomada de Al Raqqa, a "capital" do EI no país.

Até o momento, os EUA enviaram 5 mil soldados ao Iraque para auxiliar e treinar tropas curdas e iraquianas, que conseguiram reconquistar parte do território obtido pelos jihadistas em 2014, entre eles a maior parte de Mossul, a segunda maior cidade do país.

No caos da guerra civil da Síria, o EI ainda consegue manter o controle do leste do país e parte margem do rio Eufrates.

Desde o verão de 2014, os EUA realizaram mais de 14.500 ataques aéreos na Síria e no Iraque como parte de uma coalizão internacional liderada pelo Pentágono.

O ex-presidente Barack Obama focou sua estratégia em apoiar com bombardeios e treinamento militar as forças locais.

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