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Capital do Canadá retoma a normalidade após tiroteio

Governo canadense se mostrou determinado a retomar as atividades normalmente, um dia depois que um homem convertido ao islamismo matou um soldado

Premiê canadense e sua esposa deixam flores no Memorial Nacional da Guerra: Câmara dos Comuns deve abrir no horário, às 10 horas locais (Blair Gable/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2014 às 10h56.

Ottawa - O governo canadense se mostrou determinado a retomar as atividades normalmente nesta quinta-feira, um dia depois que um homem convertido ao islamismo matou um soldado no Memorial Nacional da Guerra e invadiu o Parlamento, até ser morto . Os funcionários começaram a retornar ao complexo Parliament Hill, em meio à segurança reforçada.

A Câmara dos Comuns deve abrir no horário, às 10 horas locais (12 horas em Brasília), e o primeiro-ministro Stephen Harper fará um pronunciamento.

"Isso envia uma mensagem clara da determinação do Canadá de manter o seu modo de vida livre e democrático", disse o presidente da Câmara, Andrew Scheer, em um comunicado. A bandeira sobre o edifício do Parlamento onde o atirador irrompeu na quarta-feira de manhã estava a meio mastro.

Os membros do Parlamento disseram que iriam se reunir no Memorial de Guerra, perto do Parlamento, para homenagear o soldado canadense Nathan Cirillo, que foi baleado no local. A área do Parlamento e a região central nos arredores estiveram bloqueadas por dez horas na quarta-feira enquanto a polícia vasculhava a área em busca de possíveis suspeitos.

"Havia apenas um homem armado", disse um oficial da Polícia Montada Real Canadense que estava fazendo a guarda do Parliament Hill nesta quinta-feira de manhã, checando as carteiras de identidade dos trabalhadores e do pessoal dos meios de comunicação que entravam no complexo parlamentar.

Ele disse que na confusão na quarta-feira de manhã testemunhas viram as coisas de ângulos diferentes, sugerindo a possibilidade de um segundo atirador, mas vídeos e outros depoimentos mostraram que não havia outro.

O soldado canadense foi o segunda morto no país, esta semana, com uma possível ligação com militantes islâmicos Em um breve discurso à nação na noite de quarta-feira, Harper prometeu redobrar a luta do país contra "organizações terroristas". "Que não haja mal-entendido: não vamos ser intimidados.

O Canadá nunca será intimidado", disse ele. "Isso nos vai levar a fortalecer a nossa determinação e redobrar os nossos esforços e os de nossas agências de segurança nacional para tomar todas as medidas necessárias para identificar e combater as ameaças." Um homem convertido ao Islã na segunda-feira atropelou dois soldados canadenses com seu carro, matando um deles, perto de Montreal.

Ambos os ataques aconteceram depois de o Canadá anunciou este mês que vai enviar seis jatos para participar de ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico que assumiram o controle de partes do Iraque e da Síria.

A polícia canadense está investigando o histórico do suspeito do ataque na quarta-feira, Michael Zehaf-Bibeau, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

Documentos judiciais mostram que ele enfrentou uma acusação de roubo em Vancouver e várias acusações relacionadas a drogas em Montreal.

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Ottawa - O governo canadense se mostrou determinado a retomar as atividades normalmente nesta quinta-feira, um dia depois que um homem convertido ao islamismo matou um soldado no Memorial Nacional da Guerra e invadiu o Parlamento, até ser morto . Os funcionários começaram a retornar ao complexo Parliament Hill, em meio à segurança reforçada.

A Câmara dos Comuns deve abrir no horário, às 10 horas locais (12 horas em Brasília), e o primeiro-ministro Stephen Harper fará um pronunciamento.

"Isso envia uma mensagem clara da determinação do Canadá de manter o seu modo de vida livre e democrático", disse o presidente da Câmara, Andrew Scheer, em um comunicado. A bandeira sobre o edifício do Parlamento onde o atirador irrompeu na quarta-feira de manhã estava a meio mastro.

Os membros do Parlamento disseram que iriam se reunir no Memorial de Guerra, perto do Parlamento, para homenagear o soldado canadense Nathan Cirillo, que foi baleado no local. A área do Parlamento e a região central nos arredores estiveram bloqueadas por dez horas na quarta-feira enquanto a polícia vasculhava a área em busca de possíveis suspeitos.

"Havia apenas um homem armado", disse um oficial da Polícia Montada Real Canadense que estava fazendo a guarda do Parliament Hill nesta quinta-feira de manhã, checando as carteiras de identidade dos trabalhadores e do pessoal dos meios de comunicação que entravam no complexo parlamentar.

Ele disse que na confusão na quarta-feira de manhã testemunhas viram as coisas de ângulos diferentes, sugerindo a possibilidade de um segundo atirador, mas vídeos e outros depoimentos mostraram que não havia outro.

O soldado canadense foi o segunda morto no país, esta semana, com uma possível ligação com militantes islâmicos Em um breve discurso à nação na noite de quarta-feira, Harper prometeu redobrar a luta do país contra "organizações terroristas". "Que não haja mal-entendido: não vamos ser intimidados.

O Canadá nunca será intimidado", disse ele. "Isso nos vai levar a fortalecer a nossa determinação e redobrar os nossos esforços e os de nossas agências de segurança nacional para tomar todas as medidas necessárias para identificar e combater as ameaças." Um homem convertido ao Islã na segunda-feira atropelou dois soldados canadenses com seu carro, matando um deles, perto de Montreal.

Ambos os ataques aconteceram depois de o Canadá anunciou este mês que vai enviar seis jatos para participar de ataques aéreos contra combatentes do Estado Islâmico que assumiram o controle de partes do Iraque e da Síria.

A polícia canadense está investigando o histórico do suspeito do ataque na quarta-feira, Michael Zehaf-Bibeau, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

Documentos judiciais mostram que ele enfrentou uma acusação de roubo em Vancouver e várias acusações relacionadas a drogas em Montreal.

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