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Canadá desarticula grupo terrorista, diz TV estatal

O grupo planejava executar um atentado terrorista, informou nesta segunda-feira a rede de televisão estatal canadense, CBC

Toronto, no Canadá: a emissora "CBC" acrescentou que participaram da operação os serviços de segurança canadense e americano, e as detenções dos suspeitos foram realizadas hoje. (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Toronto - A polícia do Canadá desarticulou um grupo que planejava executar um atentado terrorista e deteve dois suspeitos em Toronto e Montreal, informou nesta segunda-feira a rede de televisão estatal do país.

A emissora "CBC" acrescentou que participaram da operação os serviços de segurança canadense e americano, e as detenções dos suspeitos foram realizadas hoje.

A Polícia Montada canadense disse através de um comunicado que nas próximas horas dará detalhes de uma "investigação criminal sobre segurança nacional" da qual participaram os serviços secretos canadenses e outros serviços de segurança do país.

A "CBC" disse que as prisões não estão ligadas ao atentado durante a Maratona de Boston, ocorrido há exatamente uma semana e que deixou três mortos e mais de 200 feridos.

A TV pública canadense também informou que as detenções não parecem estar vinculados com o caso de dois jovens canadenses que faziam parte de um grupo de extremistas islâmicos que atacaram o campo de gás de In Amenas, na Argélia, em janeiro deste ano.

Os dois jovens, Xristos Katsiroubas e Ali Medlej, de 22 e 24 anos respectivamente, viviam na cidade de London, a cerca de 200 quilômetros a sudoeste de Toronto.

Segundo a polícia canadense, os dois morreram quando ativaram os explosivos que estavam presos em seu corpo, e em um dos casos os restos mortais só puderam ser identificados graças a exames de DNA. A polícia também está investigando se um terceiro cidadão do país também morreu no ataque.


Os serviços de segurança locais advertiram nos últimos anos sobre a radicalização de jovens canadenses. Um antigo alto comando dos serviços secretos do Canadá, conhecidos pela sigla "CSIS", declarou em fevereiro a uma comissão parlamentar que organizações terroristas estão recrutando jovens do país porque seu passaporte lhes permite atravessar várias fronteiras internacionais sem problemas.

Em fevereiro, o Canadá confirmou que um de seus cidadãos era um dos suspeitos que participou do atentado cometido na Bulgária em 2012 contra turistas israelenses e no qual morreram seis pessoas, além de um dos terroristas. O atentado foi atribuído ao grupo libanês Hezbollah.

Em 2006, o Canadá deteve 18 jovens pelo planejamento de uma série de ataques contra a Bolsa de Toronto, a sede do CSIS e uma instalação militar.

*Atualizada às 17h06.

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Toronto - A polícia do Canadá desarticulou um grupo que planejava executar um atentado terrorista e deteve dois suspeitos em Toronto e Montreal, informou nesta segunda-feira a rede de televisão estatal do país.

A emissora "CBC" acrescentou que participaram da operação os serviços de segurança canadense e americano, e as detenções dos suspeitos foram realizadas hoje.

A Polícia Montada canadense disse através de um comunicado que nas próximas horas dará detalhes de uma "investigação criminal sobre segurança nacional" da qual participaram os serviços secretos canadenses e outros serviços de segurança do país.

A "CBC" disse que as prisões não estão ligadas ao atentado durante a Maratona de Boston, ocorrido há exatamente uma semana e que deixou três mortos e mais de 200 feridos.

A TV pública canadense também informou que as detenções não parecem estar vinculados com o caso de dois jovens canadenses que faziam parte de um grupo de extremistas islâmicos que atacaram o campo de gás de In Amenas, na Argélia, em janeiro deste ano.

Os dois jovens, Xristos Katsiroubas e Ali Medlej, de 22 e 24 anos respectivamente, viviam na cidade de London, a cerca de 200 quilômetros a sudoeste de Toronto.

Segundo a polícia canadense, os dois morreram quando ativaram os explosivos que estavam presos em seu corpo, e em um dos casos os restos mortais só puderam ser identificados graças a exames de DNA. A polícia também está investigando se um terceiro cidadão do país também morreu no ataque.


Os serviços de segurança locais advertiram nos últimos anos sobre a radicalização de jovens canadenses. Um antigo alto comando dos serviços secretos do Canadá, conhecidos pela sigla "CSIS", declarou em fevereiro a uma comissão parlamentar que organizações terroristas estão recrutando jovens do país porque seu passaporte lhes permite atravessar várias fronteiras internacionais sem problemas.

Em fevereiro, o Canadá confirmou que um de seus cidadãos era um dos suspeitos que participou do atentado cometido na Bulgária em 2012 contra turistas israelenses e no qual morreram seis pessoas, além de um dos terroristas. O atentado foi atribuído ao grupo libanês Hezbollah.

Em 2006, o Canadá deteve 18 jovens pelo planejamento de uma série de ataques contra a Bolsa de Toronto, a sede do CSIS e uma instalação militar.

*Atualizada às 17h06.

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