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Câmara veta, mas Jaqueline vai aos EUA mesmo assim

Deputada teve representação em Nova York recusada pela presidência da Casa, mas viajou para a cidade mesmo com o veto

Jaqueline Roriz responde a processo no conselho devido ao vídeo de 2006 no qual aparece recebendo um pacote de dinheiro do delator do "mensalão do DEM" (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2011 às 10h21.

São Paulo - Investigada no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi indicada pela Comissão de Relações Exteriores para representar a Casa em um fórum internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. A indicação não foi aceita pela Presidência da Casa, mas a deputada viajou mesmo assim.

Jaqueline responde a processo no conselho devido ao vídeo de 2006 no qual aparece recebendo um pacote de dinheiro do delator do "mensalão do DEM", Durval Barbosa. Para salvar o mandato, a deputada argumenta que o fato é anterior a sua posse. Ela já admitiu, porém, que o dinheiro foi usado para caixa 2 de campanha eleitoral.

A viagem acontece na semana em que o Conselho de Ética desejava tomar seu depoimento sobre as denúncias. A parlamentar, porém, já tinha avisado que não compareceria e daria explicações somente por escrito. Relator do processo contra Jaqueline, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) criticou a atitude da colega. "Uma deputada representada no Conselho de Ética pela prática de fato tido como indecoroso não pode pedir licença para representar a Câmara", disse.

A polêmica indicação foi pedida pela deputada ao presidente da Comissão, Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). Ele concordou e, no dia 4 de maio, assinou ofício para que Jaqueline e Dalva Figueiredo (PT-AP) representassem a Câmara no Fórum Permanente para Comunidades Indígenas no âmbito do Conselho Econômico e Social da ONU. A assessoria de Leréia disse que a indicação foi aceita porque Jaqueline é integrante da comissão.

A questão chegou no dia 13 às mãos da presidente interina, Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela se recusou a dar a autorização. Jaqueline, porém, seguiu viagem mesmo sem ter a condição de representante oficial da Câmara. Sua assessoria afirma que ela está participando do evento como observadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Investigada no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, Jaqueline Roriz (PMN-DF) foi indicada pela Comissão de Relações Exteriores para representar a Casa em um fórum internacional da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. A indicação não foi aceita pela Presidência da Casa, mas a deputada viajou mesmo assim.

Jaqueline responde a processo no conselho devido ao vídeo de 2006 no qual aparece recebendo um pacote de dinheiro do delator do "mensalão do DEM", Durval Barbosa. Para salvar o mandato, a deputada argumenta que o fato é anterior a sua posse. Ela já admitiu, porém, que o dinheiro foi usado para caixa 2 de campanha eleitoral.

A viagem acontece na semana em que o Conselho de Ética desejava tomar seu depoimento sobre as denúncias. A parlamentar, porém, já tinha avisado que não compareceria e daria explicações somente por escrito. Relator do processo contra Jaqueline, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) criticou a atitude da colega. "Uma deputada representada no Conselho de Ética pela prática de fato tido como indecoroso não pode pedir licença para representar a Câmara", disse.

A polêmica indicação foi pedida pela deputada ao presidente da Comissão, Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). Ele concordou e, no dia 4 de maio, assinou ofício para que Jaqueline e Dalva Figueiredo (PT-AP) representassem a Câmara no Fórum Permanente para Comunidades Indígenas no âmbito do Conselho Econômico e Social da ONU. A assessoria de Leréia disse que a indicação foi aceita porque Jaqueline é integrante da comissão.

A questão chegou no dia 13 às mãos da presidente interina, Rose de Freitas (PMDB-ES). Ela se recusou a dar a autorização. Jaqueline, porém, seguiu viagem mesmo sem ter a condição de representante oficial da Câmara. Sua assessoria afirma que ela está participando do evento como observadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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