Obama: avó de presidente dos Estados Unidos foi citada em brincadeira tuitada por engano (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2012 às 20h29.
Washington - A vantagem do presidente norte-americano, Barack Obama, sobre seu rival republicano Mitt Romney em questões de política externa diminuiu, mas Obama ainda lidera por estreita margem neste quesito, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira.
Antes do debate da próxima segunda-feira sobre política externa, 47 por cento dos entrevistados consideram que Obama está mais capacitado para questões de política internacional do que Romney, que apareceu com 43 por cento, segundo o Centro Pew para o Povo e a Imprensa.
"Isso representa um avanço substancial para Romney, que estava 15 pontos atrás de Obama em questões de política externa em setembro", disse o Centro Pew.
A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 7 de outubro, cerca de três semanas depois do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que resultou na morte de quatro funcionários diplomáticos norte-americanos, inclusive um embaixador. Romney usou o incidente como prova de que Obama fracassou em sua liderança internacional.
A sondagem ouviu 1.511 adultos, sendo 1.201 eleitores registrados. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para o total da amostra, e 3,3 pontos percentuais para os eleitores.
Outra pesquisa, feita entre os dias 12 e 14 e abordando apenas a questão da Líbia, mostrou que 38 por cento dos adultos reprovam a forma como o governo lidou com o ataque, e 35 por cento aprovam. A pesquisa ouviu 1.006 pessoas, com margem de erro de 3,7 pontos.
Como parte da primeira pesquisa, Romney está à frente de Obama (49 x 40 por cento) a respeito das políticas comerciais com a China. Entre os eleitores independentes, a margem sobe para 50 x 34 por cento.
Nenhum dos candidatos tem vantagem clara a respeito do programa nuclear iraniano e da instabilidade política no mundo árabe.
A pesquisa também mostra um crescente pessimismo dos norte-americanos a respeito do Oriente Médio. Para 57 por cento dos entrevistados, a Primavera Árabe não resultará em melhorias duradouras para as populações afetadas. Em abril de 2011, só 43 por cento tinham tal opinião.